América Latina deve encomendar 2,9 mil aeronaves até 2032
A aviação na América Latina deverá crescer 7,4% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, de 5% ao ano. Para atender a essa demanda, a Boeing estima que a região irá demandar 2.900 aeronaves, avaliadas em US$ 300 bilhões.
A grande maioria dessas aeronaves (2.420) será de corredor único, acima de 100 assentos – categoria que inclui o E-195 (Embraer), o 737 (Boeing) e o A-320 (Airbus).
O maior crescimento, explica o vice-presidente de marketing da Boeing, Randy Tinseth, se dará nos mercados domésticos e nos voos internacionais dentro da própria América Latina. “Essas rotas de maior demanda são facilmente atendidas com aeronaves de corredor único”, diz.
Ainda que o aeroporto de Guarulhos, o maior da região, entre na rota dos super jumbos, recebendo voos de companhias estrangeiras que operam essas aeronaves, nenhuma companhia latino-americana deve ter porte para adquirir um 747-8 ou A-380 nos próximos 20 anos.
Pelos cálculos da Boeing, a região deve absorver 270 aeronaves pequenas de dois corredores (787 e A-330) e 40 aeronaves médias (777 e A-350). Na outra ponta, a fabricante americana estima uma demanda de 170 jatos regionais (até 100 assentos).