Mais da metade dos passageiros em Congonhas faz check-in eletrônico
Mais de metade dos passageiros da TAM e da Gol nos aeroportos de Cumbica (Guarulhos, na Grande São Paulo) e de Congonhas (zona sul de São Paulo) fazem check-in eletrônico, dizem as duas empresas.
Juntas, as duas detêm perto de 75% do mercado doméstico brasileiro.
Em Congonhas, a Gol diz o contingente de passageiros que fez check-in sem precisar ir ao balcão (seja pela internet, pelos nos totens de autoatendimento ou direto no celular) passou de 54,7% de janeiro a junho do ano passado para 72,2% no mesmo período de 2013.
Na TAM, esse número saltou de 35% para 50% em 2013, respectivamente, de acordo com a companhia.
Já em Cumbica, metade dos passageiros da Gol e da TAM usaram o check-in eletrônico nos seis primeiros meses deste ano; também houve alta em relação a 2012, segundo as empresas aéreas.
No geral, somando todos os voos no Brasil e no exterior, Gol têm índice de utilização de 54% no chamado “self check-in” (auto check-in); a TAM tem 36%.
O check-in eletrônico foi criado para evitar que o passageiro enfrente filas nos aeroportos –essa, aliás, é a principal vantagem vista pelas empresas aéreas
FILAS
Mas não é incomum haver filas nos dois aeroportos, por duas razões. A primeira é o desconhecimento ou a inibição de passageiros de primeira viagem, que se dirigem ao balcão, sem precisar, para fazer check-in quando não têm bagagem para despachar.
O outro motivo é que quem despacha mala precisa necessariamente ser atendido em um balcão, mesmo que faça check-in eletrônico.
Isso porque nenhuma empresa aérea ou aeroporto brasileiro tem um equipamento chamado de “self bag drop”, no qual o passageiro consegue fazer o check-in e despachar a mala sozinho.
O equipamento será instalado no terminal 3 de Cumbica, a ser inaugurado em 2014.
O check-in eletrônico é uma tecnologia consolidada entre as principais companhias aéreas do mundo.
Ampliar essa funcionalidade é uma das prioridades de um programa da Iata (associação internacional de transporte aéreo) chamado de “Fast Travel” (“viagem rápida”). No Brasil, especialmente, significa aproveitar os espaços apertados dos aeroportos.