Embarque na TAM deve ficar 15% mais rápido

mariana barbosa

A TAM está alterando o sistema de chamada para embarque. O modelo alfabético, com grupos identificados por letras impressas no cartão de embarque começa a ser substituído por um sistema mais simples, usando como referência a fileira de assento de cada passageiro. São três grupos: um para passageiros com necessidades especiais; uma para a primeira metade do avião e a outra para as fileiras de trás.

Segundo a companhia, a medida deve reduzir em 15% o tempo de embarque, uma vez que o sistema de letras gerava uma certa confusão entre os passageiros.

Novo sistema de filas de embarque da TAM

Embarcar no avião parece uma tarefa aparentemente simples. Mas há muita ciência e experimentação para se tentar estabelecer a forma mais rápida de embarcar os passageiros para que a companhia possa decolar pontualmente e gastar menos tempo em solo.

Depois das prioridades de embarque estabelecidas por lei (bebês, gestantes, idosos etc) e dos privilégios concedidos a passageiros frequentes, cada companhia tem um método distinto para embarcar seus clientes.
A Gol criou recentemente uma fila permanente para prioridades, num modelo semelhante ao que a TAM está implementando.

A Azul diz que quando o embarque é feito por meio de fingers, os passageiros localizados no fundo do avião entram primeiro. Quando não há finger, o embarque é feito pelas portas dianteira e traseira.

Mas há métodos mais criativos. A United Airlines divide os passageiros em grupos de acordo com a localização: janela meio e corredor.

A American Airlines dá prioridade, em muitos voos domésticos, para o embarque para passageiros que não necessitam usar o compartimento de bagagens superior.

Já a Southwest acredita que o embarque fica muito mais rápido quando não há assento marcado nem ordem para entrar no avião.

Há ainda companhias que cobram um extra para quem faz questão de entrar primeiro no avião.

Um outro método, idealizado por um físico da Universidade Northwestern (EUA), Jason Steffen, recomenda que o embarque seja feito de trás para frente, mas pulando duas em duas fileiras. Steffen passou anos testando o modelo, que no entanto ainda não foi adotado por nenhuma companhia aérea.