Senhores Passageiros https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br sobre aeroportos, aviões e afins Thu, 23 Apr 2020 18:04:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Passageiro não precisará tirar notebook da bagagem com novo scanner no Reino Unido https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/passageiro-nao-precisara-tirar-notebook-da-bagagem-com-novo-scanner-no-reino-unido/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/passageiro-nao-precisara-tirar-notebook-da-bagagem-com-novo-scanner-no-reino-unido/#respond Mon, 26 Aug 2019 19:13:51 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/9485c2018a222092f08f5d944821c834c380bc1e30a88ab51563aa2e3b7debd8_5d2ddb38c4f5f-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2583 O governo britânico anunciou nesta segunda-feira (26) uma medida que irá afetar diretamente a vida dos passageiros em aeroportos do Reino Unido.

Scanners com tecnologia 3D deverão ser instalados em todos os aeroportos britânicos até dezembro de 2022. Com isso, não será mais preciso tirar o notebook e líquidos da bagagem de mão durante a checagem de segurança.

Inicialmente, os equipamentos serão usados em modo de teste no terminal 2 de Heathrow. O aeroporto londrino é o mais movimentado da Europa —por lá passaram 80 milhões de passageiros em 2017. Segundo a administração, foram investidos 50 milhões de libras (R$ 253 milhões) no projeto.

As novas máquinas funcionam como os scanners de tomografia computadorizada usados em hospitais e produzem uma imagem tridimensional do conteúdo que está dentro da bagagem. Os operadores poderão dar zoom em qualquer item que aparente ser suspeito.

Hoje, o passageiro deve retirar previamente da bagagem de mão notebooks e líquidos —que precisam estar em recipientes de até 100 ml e acondicionados em bolsas plásticas transparentes. Esses itens devem ser colocados em uma bandeja na esteira ao passarem pela máquina de raio-X.

O limite de 100 ml na quantidade de líquidos permitidos na bagagem de mão foi instituído em 2006, depois que o governo britânico desbaratou um plano de ataques terroristas em voos entre Heathrow e a América do Norte. Os terroristas pretendiam explodir aviões usando explosivos ocultos em garrafas de refrigerante.

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Ranking internacional coloca dois aeroportos do Brasil no top 10 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/05/09/ranking-internacional-coloca-dois-aeroportos-do-brasil-no-top-10/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/05/09/ranking-internacional-coloca-dois-aeroportos-do-brasil-no-top-10/#respond Thu, 09 May 2019 20:09:49 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/772e281bd7a9707e8c8d906436061e203f5b1164027fd0c4e1d4762dc52f6b1b_5b5bbd9a267fb-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2480 Dois aeroportos brasileiros —o Afonso Pena, em Curitiba, e Viracopos, em Campinas— ficaram entre os dez melhores do mundo segundo o ranking AirHelp Score 2019, divulgado nesta quinta-feira (9).

O terminal de Curitiba ficou em 4º lugar, e o de Campinas, em 10º. O melhor aeroporto do mundo, segundo o ranking, foi o Aeroporto Internacional Hamad, em Doha (Qatar), seguido por Tóquio-Haneda (Japão) e Atenas (Grécia).

O Brasil foi o único país a ter dois aeroportos entre os dez melhores. A boa avaliação de Viracopos ocorre em um momento delicado para o aeroporto de Campinas, que está em recuperação judicial desde março do ano passado. A dívida supera os R$ 2,8 bilhões, e nesta semana o BNDES, principal credor, pediu o adiamento da assembleia de credores.

A AirHelp é uma organização internacional especializada em direitos de passageiros. Nesta edição, foram avaliados os 132 aeroportos mais conhecidos e utilizados no mundo. O critério de maior peso foi a performance em pontualidade, que responde por 60% dos pontos. Os outros foram qualidade do serviço (20%) e do varejo (20%).

A análise levou em conta informações de voos da base de dados da AirHelp e pesquisas com passageiros. No total, cerca de 40 mil usuários contribuíram com o levantamento, que contou com a participação de cerca de 2.500 brasileiros.

Entre as companhias aéreas, a chileno-brasileira Latam foi eleita a 6ª melhor do mundo. A Azul aparece em 29º lugar, e a Gol em 58º. A Qatar Airways ocupa a primeira posição, seguida de American Airlines (EUA) e Aeromexico.

Os 10 melhores aeroportos do mundo

  1. Hamad, em Doha (Qatar)
  2. Tóquio-Haneda (Japão)
  3. Atenas (Grécia)
  4. Afonso Pena, em Curitiba (Brasil)
  5. Lech Walesa, em Gdansk (Polônia)
  6. Sheremetyevo, em Moscou (Rússia)
  7. Changi, em Singapura (Singapura)
  8. Rajiv Gandhi, em Hyderabad (Índia)
  9. Tenerife Norte, em Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha)
  10. Viracopos, em Campinas (Brasil)

Outros aeroportos brasileiros no ranking

11. Recife

13. Brasília

15. Confins (Belo Horizonte)

17. Santos Dumont (Rio de Janeiro)

19. Fortaleza

21. Porto Alegre

25. Galeão (Rio de Janeiro)

31. Congonhas (São Paulo)

32. Salvador

45. Guarulhos (São Paulo)

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Polícia fecha aeroporto em Berlim após confundir vibrador com explosivo https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/08/08/policia-fecha-aeroporto-em-berlim-apos-confundir-vibrador-com-explosivo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/08/08/policia-fecha-aeroporto-em-berlim-apos-confundir-vibrador-com-explosivo/#respond Wed, 08 Aug 2018 15:12:07 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/schönefeld-min-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2254 O aeroporto de Schönefeld, o segundo maior de Berlim, ficou fechado por algumas horas nesta terça-feira (7), depois de a polícia confundir um vibrador com um explosivo.

De acordo com a polícia berlinense, os funcionários do aeroporto verificavam uma bagagem nos raios-X quando perceberam “conteúdo suspeito em uma peça de bagagem”.

A primeira verificação não esclareceu o que estava dentro da mala, levando à emissão de um alerta pouco antes das 11h.

O terminal D do aeroporto, usado principalmente em voos domésticos e europeus, permaneceu fechado durante cerca de uma hora enquanto a polícia investigava o item suspeito —o esquadrão antibomba chegou a ser chamado.

Convocado pelo sistema de som, o dono da bagagem se mostrou constrangido durante a explicação aos policiais. Segundo a imprensa alemã, ele afirmou que na mala havia “itens técnicos”.

Em uma rede social, o dono escreveu: “Após 60 minutos tensos, [o membro do esquadrão antibomba] voltou rindo. A granada de mão era na verdade um vibrador da Ann Summers que minha namorada e eu tínhamos comprado duas semanas antes”.

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Passageiro aponta Curitiba, Viracopos e Confins como melhores aeroportos https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/07/31/passageiro-aponta-curitiba-viracopos-e-confins-como-melhores-aeroportos/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/07/31/passageiro-aponta-curitiba-viracopos-e-confins-como-melhores-aeroportos/#respond Tue, 31 Jul 2018 16:24:03 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/6ab516e637c6f14e8c46b5defbde09480affb7521e6c1348dd8c2a4e174ce030_5a15eb8c86271-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2233 Os passageiros dos aeroportos de Curitiba, Viracopos (Campinas) e Confins (Belo Horizonte) são os mais satisfeitos, aponta a edição do 2º trimestre deste ano da Pesquisa de Satisfação do Passageiro, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

O levantamento é realizado diariamente nos 20 principais aeroportos do país, que respondem por 87% dos passageiros transportados, e é divulgado trimestralmente. As notas variam de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom).

É na categoria intermediária, de terminais que movimentam entre 5 e 15 milhões de viajantes por ano, que estão os três mais bem avaliados: Curitiba (4,69), Viracopos (4,67) e Confins (4,61). A média dessa categoria foi de 4,46, também a maior. Fortaleza (4,23) recebeu a pior nota.

Na categoria de aeroportos com movimento superior a 15 milhões de passageiros/ano, Brasília (4,40) recebeu a melhor nota, seguido por Galeão, no Rio (4,38), Guarulhos (4,37) e Congonhas (4,36).

Já entre os menores, que recebem até 5 milhões de viajantes/ano, o recém-inaugurado aeroporto de Vitória (4,59) foi o melhor avaliado, seguido por Manaus e Natal, empatados com nota 4,46.

Essa categoria foi a única a ter aeroportos com nota abaixo de 4, o que significa insatisfação do passageiro: Belém (3,97) e Florianópolis (3,69).

Entre os 38 indicadores, aqueles que receberam as avaliações mais baixas foram: disponibilidade de caixas eletrônicos e casas de câmbio (3,63); valor dos produtos comerciais (3,04); custo-benefício do estacionamento (3) e o preço cobrado pelos alimentos, que teve a menor nota entre todos os indicadores, 2,83.

No que se refere às facilidades ao passageiro, 7 dos 8 indicadores que compõem esse grupo registraram notas abaixo de 4.

Dos cinco grupos de indicadores avaliados, os serviços das companhias aéreas, órgãos públicos e disponibilidade de transporte público, totalizando 13 quesitos, todos tiveram notas acima de 4.

No quesito infraestrutura aeroportuária, 14 dos 16 indicadores (87%) foram considerados “bons” e “muito bons” pelos entrevistados, mas os serviços qualidade da internet/wi-fi (3,32) e disponibilidade de tomadas (3,85) tiveram notas baixas.

Desde que começou a ser realizada, em janeiro de 2013, a pesquisa de satisfação já ouviu quase 350 mil pessoas nos 20 principais aeroportos.

Nestes cinco anos, a avaliação mostra que houve uma melhoria no preço dos produtos comerciais e de alimentos, apesar de ainda serem as principais reclamações dos entrevistados.

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Conheça os aeroportos da Copa e as principais aéreas da Rússia https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/13/conheca-os-aeroportos-da-copa-e-as-principais-aereas-da-russia/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/13/conheca-os-aeroportos-da-copa-e-as-principais-aereas-da-russia/#respond Wed, 13 Jun 2018 11:01:56 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/vnukovo-wikimedia-comomons-320x213.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2069 A Copa do Mundo começa nesta quinta-feira (14), e para aqueles que estão com passagem comprada para a Rússia, a boa notícia é que os aeroportos do país são relativamente bem avaliados. A má é que as companhias aéreas russas ainda precisam melhorar em muitos aspectos.

O governo estima um fluxo extra de 3,5 milhões de passageiros durante a Copa nos aeroportos russos. Três deles —Sheremetyevo em Moscou, São Petersburgo e Sochi— foram recentemente premiados com um Airport Service Quality Award, baseado em uma enquete organizada pelo Airports Council International (ACI), entidade que representa os aeroportos de todo o mundo e ouviu 550 mil passageiros sobre 300 aeroportos em 80 países.

Ao contrário de alguns estádios que ficaram prontos em cima da hora, os aeroportos não provocaram grande dor de cabeça nos preparativos da Rússia para a Copa. Ainda assim, houve espaço para atrasos que não devem ter agradado o presidente russo, Vladimir Putin.

Como 10 das 11 cidades-sede ficam a oeste dos montes Urais —ou seja, na “Rússia europeia”—, não será necessário pegar voos de 12 horas (equivalente ao trecho Guarulhos-Frankfurt) para ir de Moscou a Vladivostok, no extremo leste da Rússia, por exemplo.

A maior distância de viagem é a que separa a sede mais ocidental, Kaliningrado, da mais oriental, Iekaterinburgo: 2.500 km. Não há voo direto e o mais rápido, com uma escala, leva em torno de cinco horas.

Mas nem sempre o avião é a melhor escolha. Se o voo durar menos que três horas, vale a pena considerar o trem, já que o tempo de deslocamento até o aeroporto e a antecedência para o embarque podem elevar o tempo total de um voo de 1h30min, por exemplo, para mais de três horas.

Os preços do trem, porém, podem não ser mais tão convidativos. Aéreas low-cost como a Pobeda oferecem voos de Moscou a São Petersburgo para o próximo dia 20 por cerca de R$ 250. O mesmo trecho de trem sairia por R$ 574. Se a viagem de trem durar mais que seis horas, prefira o avião.

Abaixo, seguem alguns comentários sobre os aeroportos das 11 cidades-sede e as quatro principais companhias aéreas de bandeira russa.

Moscou

A capital russa é palco da abertura e da final, uma semifinal, duas oitavas e oito jogos da 1ª fase —incluindo Brasil x Sérvia, no dia 27.

É a única cidade-sede com dois estádios na Copa e também é a mais bem servida em termos de aeroporto: são três.

O Sheremetyevo (SVO) é o mais movimentado, tendo recebido 40 milhões de passageiros em 2017. Para efeito de comparação, nosso maior aeroporto, Guarulhos, recebeu 37 milhões no ano passado.

O aeroporto é o principal hub (centro de conexões) da Aeroflot, maior aérea russa e espólio da União Soviética —repare que a logomarca da empresa ainda preserva a foice e o martelo.

Como o Brasil não possui voos diretos para a Rússia, os torcedores brasileiros provavelmente farão escala em Londres, Paris, Frankfurt, Lisboa, Madri ou Roma antes de desembarcar no Sheremetyevo.

O aeroporto deveria receber uma terceira pista que aumentaria sua capacidade de 55 voos/hora para 90. A obra, no entanto, não ficará pronta até a Copa. Segundo a imprensa local, burocracias com desapropriações e gasodutos na área foram os motivos.

Mas o aeroporto ganhou um novo terminal, o B, com linhas inspiradas na arquitetura construtivista. O custo total da modernização é estimado em US$ 305 milhões (R$ 1,1 bilhão).

O segundo maior aeroporto da capital russa, Domodedovo (DME, 30 milhões de passageiros em 2017), é o principal hub da S7 Airlines, companhia forte no segmento doméstico, mas com discreta participação no internacional.

Esse terminal, o único de Moscou operado pela iniciativa privada, também ganharia uma pista adicional, ao custo de US$ 225 milhões (R$ 833 milhões), para aumentar a frequência de pousos e decolagens. A construção estava 80% finalizada quando, em 2016, a empreiteira responsável decretou falência.

O terceiro aeroporto moscovita, Vnukovo (VKO, 18 milhões de passageiros em 2017), é usado basicamente para voos domésticos e atende países do Oriente Médio, Ásia Central e Leste Asiático. É um dos hubs da Rossiya e da low-cost Pobeda, ambas subsidiárias da Aeroflot focadas no mercado doméstico.

Comparado aos outros dois, Vnukovo é o que está mais perto do centro de Moscou —28 km ao sudeste. Sheremetyevo está a 30 km ao nordeste, e Domodedovo a 42 km ao sul.

O acesso aos aeroportos pode ser feito de três maneiras: táxi/Uber, trem ou ônibus.

O trem Aeroexpress liga cada um dos três aeroportos ao centro de Moscou, mas você provavelmente precisará fazer uma conexão com o metrô para chegar ao seu destino final. Uma vantagem são os horários fixos, que permitem uma melhor programação. De Sheremetyevo ao centro são 35 minutos, por exemplo.

A desvantagem é que o Aeroexpress só funciona das 6h à meia-noite. A passagem mais barata custa 420 rublos (R$ 24).

Além de mais demorado —a viagem de táxi de Sheremetyevo ao centro pode levar até 2 horas, a depender do trânsito de Moscou—, o táxi é certamente a opção mais cara —2.000 rublos ou R$ 120 com o carro mais simples—, e a fama dos taxistas russos não ajuda. Nos últimos anos, a Uber tem se mostrado uma opção mais confiável e barata.

No outro extremo de preço está o ônibus. Mas, se a passagem custa entre 30 e 120 rublos (R$ 1,80 e R$ 7), você também estará sujeito ao trânsito de Moscou. E os motoristas raramente falam inglês.

Moscou é servida ainda por um quarto aeroporto, Zhukovsky (ZIA), localizado na cidade vizinha de mesmo nome, mas por ser bem mais novo e menor do que os listados acima, não deve estar envolvido nas operações da Copa.

São Petersburgo (a 666 km de Moscou ou 1h45min de voo)

A segunda maior cidade russa será palco de quatro jogos da 1ª fase —um deles Brasil x Costa Rica, no dia 22—, uma partida das oitavas —que pode ser a do Brasil se ele ficar em 2º lugar no grupo—, uma semi e a disputa do 3º lugar.

Seu aeroporto, Pulkovo, é o maior fora de Moscou, que concentra metade do tráfego aéreo russo, e recebeu 16 milhões de passageiros em 2017 (equivalente ao Galeão, no Rio).

Não houve nenhum projeto de ampliação de Pulkovo, que é operado pela iniciativa privada, o que faz dele um dos aeroportos a se ficar de olho nesta Copa, já que a cidade receberá jogos de peso.

Sochi (a 1.360 km de Moscou ou 2h20min de voo)

Casa da seleção brasileira durante a Copa, a cidade às margens do mar Negro receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas e um das quartas.

Sochi tem a vantagem de ter sediado a Olimpíada de Inverno em 2014. Por isso, seu aeroporto (AER) já foi reformado para aquele evento tendo em perspectiva o Mundial quatro anos depois.

A forma mais barata de chegar ao centro da cidade, a 28 km do aeroporto, é de ônibus: 14 rublos (menos de R$ 1) por uma viagem de uma hora e meia.

O trem elétrico leva mais tempo (duas horas e meia) e custa mais caro (184 rublos ou R$ 11).

Se você chegar a Sochi à noite, o táxi será sua única opção de transporte até o centro. O percurso leva 45 minutos, mas a viagem custa cerca de 1.100 rublos (R$ 65).

Samara (a 862 km de Moscou ou 1h40min de voo)

Receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas —que pode ser do Brasil se ficarmos em 1º lugar no grupo— e um das quartas —que também pode ser da seleção se ela ficar em 2º no grupo e passar pelas oitavas.

Localizado a 33 km do centro, o aeroporto Kurumoch (KUF) teve um novo terminal inaugurado em 2015. O ônibus Airport Bus é a maneira mais rápida (uma hora) e barata (23 rublos ou R$ 2).

De trem, você leva pouco mais de uma hora e gasta 168 rublos (R$ 10). Os preços do táxi variam de 1.200 a 1.500 rublos (R$ 70 a R$ 90) e a viagem dura cerca de 45 minutos.

Kazan (a 721 km de Moscou ou 1h35min de voo)

Capital dos tártaros, Kazan sediará quatro jogos da 1ª fase, uma partida das oitavas e uma das quartas —que pode ser do Brasil se ele passar em 1º no grupo e vencer nas oitavas.

Seu aeroporto (KZN) fica a 24 km do centro e é facilmente acessado por uma linha de trem. A viagem leva cerca de 30 minutos e custa 40 rublos (R$ 3).

O ônibus não é tão vantajoso, pois custa mais (67 rublos ou R$ 4) e também demora mais (40 minutos). O táxi é o mais rápido (22 minutos), mas também o mais caro (550 a 650 rublos ou R$ 30 a R$ 40).

Renovado em 2013, o aeroporto não passou por grandes obras para receber a Copa.

Rostov (a 959 km de Moscou ou 1h55min de voo)

Palco de quatro jogos da 1ª fase —entre eles a estreia do Brasil contra a Suíça— e um jogo das oitavas, Rostov (ROV) tem o único aeroporto inteiramente construído para a Copa e um dos mais modernos.

A cidade peca, porém, por não dispor de trem até o centro. A viagem de ônibus leva 50 minutos e custa 95 rublos (R$ 6).

De táxi, o trajeto leva aproximadamente 35 minutos, mas custa entre 1.000 e 1.300 rublos (R$ 60 a R$ 80).

Nijni Novgorod (a 403 km de Moscou ou 1h10min de voo)

Receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas e um das quartas de final.

O aeroporto Strigino (GOJ), inaugurado em 1923, é um dos mais antigos da Rússia. Mas não se preocupe, ele foi totalmente reformado em 2015.

Apesar de estar a cerca de 22 km do centro, seu acesso via transporte público não é dos mais fáceis. Geralmente é preciso pegar um ônibus e um trem, e o trajeto pode levar até uma hora. A passagem sai por cerca de 67 rublos (R$ 4). Bem mais rápido, um táxi leva aproximadamente 28 minutos. A viagem fica entre 650 e 800 rublos (R$ 40 a R$ 50).

Saransk (a 489 km de Moscou ou 1h30min de voo)

Palco de quatro jogos da 1ª fase, Saransk —menor cidade da Copa, com 300 mil habitantes—, deve muito ao seu aeroporto (SKX) o fato de ter sido escolhida uma das 11 sedes.

Ela acabou desbancando Krasnodar, cidade com 750 mil habitantes e maior tradição futebolística, porque tinha um aeroporto já em vias de renovação.

Localizado a cerca de 7 km do centro, o aeroporto é de fácil acesso. O ônibus leva cerca de 10 minutos por 20 rublos (R$ 2). O táxi leva praticamente o mesmo tempo, mas custa entre 350 e 420 rublos (R$ 21 e R$ 26).

Volgogrado (a 914 km de Moscou ou 1h45min de voo)

A antiga Stalingrado receberá apenas quatro jogos da 1ª fase. A cidade inaugurou um aeroporto (VOG) reformado em maio deste ano, com direito a novo terminal.

A inauguração poderia ter ocorrido antes não fosse a descoberta, durante as obras, de bombas intactas datadas da Batalha de Stalingrado (1942-43), ponto de virada da Segunda Guerra Mundial.

Os cerca de 24 km que separam o aeroporto do centro podem ser feitos de três maneiras. O trem recém-inaugurado leva cerca de 30 minutos e custa 40 rublos (R$ 3). Mais barato (14 rublos ou R$ 1), o ônibus demora até 50 minutos.

De táxi, você leva aproximadamente 15 minutos, mas desembolsa entre 370 e 450 rublos (R$ 23 a R$ 28).

Kaliningrado (a 1.095 km de Moscou ou 2 h de voo)

Também sede de quatro partidas da fase de grupos, é a cidade mais a oeste nesta Copa —na verdade, um enclave situado entre Polônia e Lituânia. Por isso, se você viaja da Rússia, o avião é a única opção viável.

Totalmente modernizado para a Copa, o aeroporto Khrabrovo (KGD) é um daqueles que ficou pronto em cima da hora.

Distante 23 km do centro da cidade, ele pode ser acessado via ônibus (36 minutos, 43 rublos ou R$ 3) ou por táxi (22 minutos, 600 a 750 rublos, R$ 35 a R$ 50).

Iekaterinburgo (a 1.770 km de Moscou ou 2h20min de voo)

Única cidade-sede da “Rússia asiática”, isto é, localizada a leste dos montes Urais, vai receber quatro jogos da 1ª fase.

A posição quase central no território russo faz de Koltsovo (SVX) uma das prioridades da estatal que administra a grande maioria dos aeroportos da Rússia. Com 5,4 milhões de passageiros em 2017, foi o sexto mais movimentado do país.

O ônibus é a forma mais barata para se vencer os cerca de 20 km até o centro de Iekaterinburgo: 28 rublos ou R$ 2, mas a viagem pode levar mais de uma hora.

Um pouco mais caro (56 rublos ou R$ 4), o trem leva aproximadamente 45 minutos. De táxi, esse tempo cai para menos de 20 minutos, mas o preço salta para 650 a 800 rublos (R$ 40 a R$ 50).

COMPANHIAS AÉREAS

Boeing 777-300ER da Aeroflot pousa no Sheremetyevo, em Moscou (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)
Boeing 777-300ER da Aeroflot pousa no Sheremetyevo, em Moscou (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)

Aeroflot

Fundada em 1923, nos primeiros anos da União Soviética, a Aeroflot é uma das companhias aéreas mais antigas do mundo. Seu hub é o Aeroporto Internacional Sheremetyevo, em Moscou.

Com a queda do comunismo e o fim da URSS, passou de um regime inteiramente estatal para um semiestatal —51% de suas ações ainda são de propriedade do governo russo.

O padrão, porém, melhorou consideravelmente depois que a empresa passou a utilizar aeronaves ocidentais como Boeings e Airbus.

Os jatos Sukhoi são os únicos de fabricação local atualmente operados pela empresa, cuja frota tem mais de 230 aeronaves, a maioria Airbus da família A320, mas com alguns widebody (fuselagem larga) como o Boeing 777.

O Skytrax, considerado o Oscar da aviação, classifica a Aeroflot com quatro estrelas. A empresa tem notas razoáveis em todos os quesitos, de comida a entretenimento, conforto no assento e serviço de bordo.

A empresa integra a aliança SkyTeam, a mesma de Air France, KLM e Delta, entre outras. Mas o passageiro não conseguirá acumular milhas voando Aeroflot em nenhum programa de milhagem brasileiro.

Airbus A320neo da S7 Airlines (Foto: Wikimedia Commons)
Airbus A320neo da S7 Airlines, a segunda maior aérea russa (Foto: Wikimedia Commons)

S7 Airlines

Com foco no mercado doméstico, a S7 Airlines (o S vem de Siberian) é hoje a segunda maior companhia da Rússia. Seus hubs são os aeroportos Domodedovo, em Moscou, e Tolmachevo, em Novosibirsk.

A empresa atual foi fundada em 1994, ou seja, já depois da dissolução da URSS, mas suas origens remontam aos anos 1950.

Com uma frota de 80 aviões, a maioria Airbus, a S7 vem expandindo sua malha nos últimos anos e é avaliada pelo Skytrax como uma companhia três estrelas, com boas notas em serviço de bordo e conforto, mas nem tão boas em entretenimento durante o voo.

Vale lembrar, porém, que a S7 é a única companhia russa que rende pontos em um programa de milhagem brasileiro, pois S7 e Latam fazem parte da aliança Oneworld.

Boeing 737-800 da Rossiya, subsidiária da Aeroflot
Boeing 737-800 da Rossiya, subsidiária da Aeroflot (Foto: Wikimedia Commons)

Rossiya

A terceira maior aérea da Rússia nasceu independente, em 1992, mas acabou engolida pela Aeroflot há oito anos em uma manobra do governo russo para melhorar as contas da empresa-mãe.

Hoje subsidiária voltada ao mercado doméstico, com alguns poucos voos internacionais, a Rossiya conta com uma frota de 60 aeronaves, a maioria jatos narrowbody (fuselagem estreita) como Airbus A319, A320 e Boeing 737.

O aeroporto Vnukovo, terceiro maior de Moscou, e São Petersburgo são os principais hubs da Rossiya.

A companhia é a russa pior avaliada pelo Skytrax, com apenas duas estrelas. Seu entretenimento de bordo é especialmente mal avaliado.

Boeing 737-800 da Pobeda, subsidiária low-cost da Aeroflot
Boeing 737-800 da Pobeda, subsidiária low-cost da Aeroflot (Foto: Wikimedia Commons)

Pobeda

Outra subsidiária da Aeroflot, a Pobeda (vitória, em russo) é uma das low-cost que inundaram o mercado russo na última década.

A companhia, fundada em 2014, é a reencarnação de outra low-cost da Aeroflot, a Dobrolet, criada em maio daquele ano com foco na Crimeia, região da Ucrânia anexada pela Rússia meses antes.

O processo, criticado no Ocidente, levou a União Europeia a impor sanções econômicas que afetaram a Dobrolet, que teve suas operações suspensas pela Aeroflot.

Vnukovo, em Moscou, é o hub da Pobeda, que hoje opera uma discreta frota de 20 Boeings 737.

A companhia não é avaliada pelo Skytrax, mas notas dadas por passageiros indicam um serviço de bordo que deixa a desejar.

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Gol inaugura ‘Portão Hexa’ em Congonhas à espera da Copa https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/gol-inaugura-portao-hexa-em-congonhas-a-espera-da-copa/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/gol-inaugura-portao-hexa-em-congonhas-a-espera-da-copa/#respond Thu, 07 Jun 2018 22:08:02 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/foto-editada-1-1-min-1-320x213.jpeg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2071 O passageiro que embarcar —ou desembarcar— no portão 6 do aeroporto de Congonhas a partir desta quinta-feira (7) vai notar que a Copa do Mundo está chegando.

A Gol, companhia aérea que desde 2013 é a transportadora oficial da seleção, inaugurou no seu principal hub doméstico o “Portão Hexa”, com decoração especial no finger que inclui piso que imita gramado, painéis com fotos históricas e hino nacional no alto-falante. Os campeões do mundo Rivellino (1970) e Marcos (2002) participaram da cerimônia.

O primeiro voo a partir do portão, com destino ao Santos Dumont, no Rio, teve a numeração alterada para 2018, encerrando o projeto da Gol que numerou voos com os anos dos títulos do Brasil em Copas do Mundo —1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff (à dir.), fala durante inauguração do Portão Hexa em Congonhas. Os campeões do mundo Marcos (à esq.) e Rivelino também participaram, além de um sósia de Neymar
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff (à dir.), fala durante inauguração do ‘Portão Hexa’ em Congonhas, que teve os campeões do mundo Marcos (à esq.) e Rivelino, além do sósia de Neymar (Foto: Daniel Zappe/Divulgação)

Em entrevista ao blog, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que este segundo trimestre consolida as mudanças da “nova Gol”, como a companhia chama o processo de renovação pelo qual passa desde o ano passado.

“Teremos a conclusão da atualização de todas as aeronaves para o interior da nova Gol, com bancos de couro e tomadas USB em todos os assentos. Hoje, 90% da frota já está com esse padrão”, afirmou Kakinoff. Ele lembrou que, durante a Copa, os voos da companhia terão TV ao vivo.

Kakinoff disse ainda que até o fim do ano a Gol apresentará um novo aplicativo, mais intuitivo, que vai oferecer voos ao usuário com base no compartilhamento de informações com outros aplicativos como calendário.

A aérea, que fechou abril com 34% de participação no mercado doméstico, pouco à frente da Latam (32%), se prepara para a chegada do novo Boeing 737 MAX 8 —será a primeira companhia brasileira a operar o jato.

Ele será utilizado a partir de outubro na retomada de duas rotas internacionais —Miami e Orlando— que haviam sido suspensas pela Gol em 2016, no auge da crise econômica.

Os voos sairão de Brasília e Fortaleza, o novo hub da companhia em parceria com Air France e KLM, que inauguraram em maio voos diretos da capital cearense para Paris e Amsterdã, respectivamente.

A encomenda da Gol junto à Boeing é de 120 aeronaves, com entrega prevista até 2028 —25 delas entre 2018 e 2020.

Vale lembrar que, apesar de ser a transportadora oficial da seleção, não foi um Boeing da Gol que levou os jogadores e equipe técnica para a Inglaterra, onde a seleção tem dois amistosos antes da Copa da Rússia.

Como a companhia brasileira não voa para Londres, a CBF fretou um Airbus A340 da companhia AirX Charter, sediada na pequena ilha europeia de Malta, para levar os jogadores e equipe técnica até o Reino Unido.

Nesse voo, realizado no último dia 28, a Gol forneceu itens personalizados como máscaras de dormir e travesseiros.

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Por que Guarulhos e Galeão não ficaram sem combustível na greve? https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/05/30/por-que-guarulhos-e-galeao-nao-ficaram-sem-combustivel-na-greve/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/05/30/por-que-guarulhos-e-galeao-nao-ficaram-sem-combustivel-na-greve/#respond Wed, 30 May 2018 22:35:56 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/935c5ae762ed25c8a306afc8498b23a323901528cb3143c0c6c701a5113bcda5_5ae746f5c22d2-min-1-320x213.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2030 Em meio à greve de caminhoneiros que afetou o abastecimento de combustível em vários aeroportos do país, os dois maiores terminais do Brasil passaram ilesos pela crise.

Cumbica, em Guarulhos (SP), e o Galeão, no Rio, não ficaram sem combustível porque têm ligação direta via oleodutos com refinarias da Petrobras desde que entraram em operação —Galeão em 1977 e Guarulhos em 1985.

Todos os outros aeroportos do país dependem de abastecimento via transporte rodoviário com caminhões-tanque que levam o combustível de um porto, refinaria ou granel líquido até o terminal.

No caso de Guarulhos, o aeroporto recebe cerca de 8 milhões de litros/dia para um consumo diário de 7 milhões de litros. O pool de armazenamento tem capacidade para cerca de 50 milhões de litros de querosene de aviação (QAV-1). O combustível vem de duas refinarias, em Mauá (a 35 km) e em São José dos Campos (a 78 km).

Maior aeroporto do país, o aeroporto internacional de São Paulo recebeu em 2017 37,7 milhões de passageiros e registrou 266 mil pousos e decolagens, segundo a concessionária GRU Airport, que administra o terminal.

O caso do Galeão é similar. Abastecido por oleodutos que vem da Refinaria Duque de Caxias (a 23 km), o aeroporto internacional do Rio utiliza diariamente cerca de 3,4 milhões de litros de querosene de aviação.

No ano passado, 16,2 milhões de passageiros e 120 mil aeronaves passaram pelo Galeão, fazendo deste o segundo maior aeroporto internacional do país.

A RIOgaleão, concessionária que opera o aeroporto, informou que em uma semana de greve, entre os dias 22 e 28, foram realizados 35 pousos técnicos de aeronaves que saíram da origem, pararam no Galeão para abastecer e seguiram viagem ao destino final.

A concessionária informou ainda que não há previsão de impacto na operação nas próximas 72 horas, coincidentes com a greve de petroleiros iniciada nesta quarta-feira (30). Se houver necessidade, um plano de contingência será acionado, disse a RIOgaleão.

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Movimentação de passageiros em Guarulhos cresce em 2017 e chega a 37,7 milhões https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/02/01/movimentacao-de-passageiros-em-guarulhos-cresce-em-2017-e-chega-a-377-milhoes/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/02/01/movimentacao-de-passageiros-em-guarulhos-cresce-em-2017-e-chega-a-377-milhoes/#respond Thu, 01 Feb 2018 14:23:44 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/02/AHi_j0021-min-180x133.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1735 O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou aumento de 3,2% na movimentação de passageiros em 2017, segundo a concessionária GRU Airport.

Foram 37,7 milhões de passageiros, ante 36,6 milhões em 2016, fazendo dele o mais movimentado do país. O crescimento foi puxado pelo segmento internacional, que avançou 3,6% e bateu recorde na movimentação de passageiros —14 milhões. Os outros 23,7 milhões eram de voos domésticos —cujo número de passageiros também cresceu, em 2,9%.

O aumento segue a tendência do mercado nacional, que teve alta de 2,7% nos passageiros transportados nos 12 meses do ano passado em relação a 2016. Os dados são da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas).

A GRU Airport planeja ampliar a capacidade do aeroporto para receber 60 milhões de passageiros por ano. Para isso, planeja um novo pátio de aeronaves para 2019 e o novo píer do terminal 3 para 2021.

No ranking anual do Airports Council International (ACI), entidade que representa todos os aeroportos no mundo, Guarulhos já figurou, em 2014, entre os 30 aeroportos mais movimentados do mundo. Naquele ano de Copa do Mundo no Brasil, passaram pelo aeroporto 39,7 milhões de passageiros. O fluxo diminuiu nos anos seguintes com a crise econômica no Brasil, que reduziu a demanda do setor aéreo.

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Em livro, brasileiro revisita a história de Kai Tak, o ‘aeroporto mais fascinante do mundo’ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/em-livro-brasileiro-revisita-a-historia-de-kai-tak-o-aeroporto-mais-fascinante-do-mundo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/em-livro-brasileiro-revisita-a-historia-de-kai-tak-o-aeroporto-mais-fascinante-do-mundo/#respond Fri, 12 Jan 2018 15:23:40 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/BHi_j0145-180x127.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1657 De um lado, as montanhas e os prédios de Hong Kong. Do outro, as águas da baía de Kowloon. No meio disso, um dos aeroportos mais movimentados do mundo e, nas palavras de Gianfranco Beting, “o mais fascinante”.

“Era um balé de aviões. Eles vinham pra cima da cidade, faziam essa curva fechadíssima a baixa altura, aviões enormes, das melhores e maiores companhias do mundo, incluindo a Varig. Os fotógrafos estavam lá embaixo só esperando pra capturar esses momentos.”

Beting foi um deles, em duas ocasiões. A primeira, em janeiro de 1997. “Cheguei depois de ter voado quase que metade do globo, deixei as malas no hotel e fui fotografar imediatamente, nem dormi”, lembra o paulistano de 54 anos —mais de 40 deles dedicados à aviação. Cofundador da Azul, hoje mora em Miami (EUA), onde mantém a consultoria Jetgroup. Em dezembro, ele recebeu a Folha para esta conversa durante uma visita a São Paulo.

Gianfranco Beting em sua casa em São Paulo (Foto: Guilherme Magalhães/Folhapress)
Gianfranco Beting em sua casa em São Paulo (Foto: Guilherme Magalhães/Folhapress)

“As pessoas sonhavam em ir pra Kai Tak fotografar e eu não era exceção.” Beting voltou em dezembro daquele ano e ficou até janeiro de 1998, tendo passado ao todo duas semanas na “Meca dos fotógrafos de aviação”.

Ele lembra com saudade da “guerra de torcida” entre os fotógrafos, empoleirados na escada de incêndio de um prédio residencial perto do aeroporto. “Era outra coisa saborosa. O fotógrafo holandês, quando vinha um KLM, falava: ‘Agora é o meu país’. Batia palma. E o alemão do lado falava: ‘Vai pousar mal, vai estourar o pneu’.”

Dos mais de 8.000 slides fotografados, ele selecionou 400 fotos para o livro “Kai Tak – O Aeroporto Mais Fascinante do Mundo”, lançado no fim do ano passado pela sua editora, a Beting Books, que também publicou seus outros livros sobre aviação, entre eles “Varig – Eterna Pioneira” e “Tango Bravo Alfa”, sobre a TransBrasil.

“Quando terminei de fotografar, há 20 anos, pensei: ‘Acho que um dia vou fazer um livro porque as fotos ficaram tão bacanas’. Nunca descartei fazer livros porque eles são a maior paixão da minha vida, acho que depois do Palmeiras. E de certa maneira sou um memorialista, aprendi com meu avô que era um super filatelista.”

ABRAÇADO PELA CIDADE

Kai Tak foi fundado em 1925, na época apenas um aeroclube e uma simples pista de terra. O entorno, área pantanosa e pouco valorizada de Hong Kong, ainda estava livre dos prédios.

O rápido crescimento da economia da cidade —território britânico até 1997— demandou a ampliação do aeroporto, que teve a pista prolongada em direção à baía. Enquanto isso, a cidade “abraçava” o terminal, com as construções chegando cada vez mais perto.

“Algo que servia perfeitamente para aeronaves de dois, três, quatro lugares, passou a ser disputado por aviões de cem lugares e depois até 400 lugares”, diz Beting. “Felizmente os poucos acidentes que aconteceram em Kai Tak nunca envolveram a queda de um avião sobre a cidade, e sim para o lado da baía. Infelizmente a gente não pode falar o mesmo de Congonhas.”

Livro de Beting reúne 400 fotos tiradas por ele em 1997 e 1998 (Foto: Reprodução)
Livro de Beting reúne 400 fotos tiradas por ele em 1997 e 1998 (Foto: Reprodução)

Kai Tak foi o destino da linha aérea regular mais longa a ser operada por uma companhia brasileira. O voo da Varig saía do Galeão, no Rio de Janeiro, e fazia escalas em Guarulhos, Joanesburgo e Bancoc antes de pousar em Hong Kong, quase 24 horas depois.

A transferência do controle da cidade do Reino Unido para a China, em julho de 1997, desestimulou grandes investimentos em Kai Tak em seus últimos anos, que já enfrentava limitações geográficas à sua expansão. No início dos anos 90, os chineses começaram os estudos para a construção de Chek Lap Kok, o atual aeroporto de Hong Kong, em uma ilha mais afastada do centro.

Kai Tak deixou de operar na madrugada de 6 de julho de 1998. Horas depois, o primeiro voo decolava de Chek Lap Kok. “A transição foi feita em uma noite só, o que por si só já valeria outro livro pra contar esse épico logístico: fechar um aeroporto à meia-noite e às 7 da manhã abrir o aeroporto em outro lugar”, afirma Beting. “Houve um comboio de materiais, esteiras, tratores, hangares, pessoas, máquinas, uma operação incrível e que deu certo.”

‘DISNEYLÂNDIA’

E hoje, haveria um aeroporto tão fascinante e desafiador quanto Kai Tak?

Beting cita o Santos Dumont, no Rio de Janeiro. “Ele tem características parecidas com Kai Tak, está no centro de uma grande cidade, rodeado por montanhas e pelo mar. Não é uma aproximação perigosa, mas exige cuidados. Você só pousa em Santos Dumont se tiver um treinamento específico.”

“Tem outros que eu acho muito bonitos, por exemplo o aeroporto de Saint-Barth, no Caribe, onde você pousa morro abaixo”, descreve Beting. “Outro caribenho famoso é St. Maarten, com uma praia bem ao lado da cabeceira da pista. Lukla, no Nepal, é um aeroporto no alto de uma montanha, considerado um dos mais críticos do mundo, Katmandu também é rodeado de montanhas.”

Mas Kai Tak, lembra o autor, somava uma característica única à sua posição geográfica: o volume e a diversidade de tráfego.

“Esses aeroportos que eu citei não têm tanto tráfego assim. São bonitos, mas pousam cinco, seis aviões por hora, se tanto. Em Kai Tak pousavam 50 aviões por hora. E aviões maravilhosos. Boeing 747, DC-10, os Airbus. Era uma Disneylândia.”

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Por que Atlanta, palco de caos nesta semana, é o aeroporto mais movimentado do mundo? https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2017/12/20/por-que-atlanta-palco-de-caos-nesta-semana-e-o-aeroporto-mais-movimentado-do-mundo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2017/12/20/por-que-atlanta-palco-de-caos-nesta-semana-e-o-aeroporto-mais-movimentado-do-mundo/#respond Wed, 20 Dec 2017 12:49:09 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2017/12/ea2611e1ef25fc06a5006c05b965bd8f7fa485f99fea06b3c833f2a42dd87b84_5a3750f672f28-180x124.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1508 Uma pane elétrica no último domingo (17) deixou sem energia por mais de 11 horas o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, nos Estados Unidos. Quase 1.500 voos foram cancelados nesse dia e na segunda-feira (18), paralisando o aeroporto mais movimentado do mundo a uma semana do Natal.

É isso mesmo. O aeroporto com maior fluxo de passageiros no planeta não fica em alguma “capital global” como Nova York, Londres ou Pequim, e sim nessa cidade no Estado da Geórgia, no sudeste dos EUA.

De acordo com o levantamento anual do Airports Council International (ACI), entidade que representa todos os aeroportos no mundo, Hartsfield-Jackson recebeu, em 2016, mais de 104 milhões de passageiros. São 10 milhões de pessoas a mais do que o segundo colocado, o Aeroporto Internacional de Pequim.

Mas o que leva tanta gente a esse aeroporto? A resposta é uma soma de fatores.

Primeiramente, Atlanta é um dos principais hubs —centro de distribuição de conexões— dos Estados Unidos, além de abrigar a sede de operações da Delta Air Lines, uma das três grandes companhias aéreas americanas.

Mas apenas isso não basta. Os aeroportos de Chicago O’Hare e Dallas-Fort Worth são, respectivamente, os maiores hubs da United Airlines e da American Airlines. Ainda assim, Chicago foi somente o sexto terminal mais movimentado do mundo em 2016, enquanto Dallas foi o 11º.

A principal vantagem de Atlanta é o fato de a cidade estar localizada a duas horas de distância de 80% da população dos EUA. Isso significa que 260 milhões de pessoas estão ao alcance do aeroporto através de um voo de curta duração. Além disso, a posição próxima à costa leste favorece voos transatlânticos até a Europa.

Outro ponto importante é o bom tráfego garantido pela presença da Southwest, a maior companhia low-cost do mundo. A empresa respondeu, em 2016, por quase 10% dos passageiros que passaram pelo aeroporto, ficando atrás apenas da Delta (73%).

Ajuda ainda a ausência de outro grande aeroporto concorrente em um raio de 1.000 km. No mapa abaixo, aponto os principais hubs dos Estados Unidos.

 

Por fim, na galeria abaixo, veja quais foram os outros 19 aeroportos mais movimentados em 2016, segundo o Airports Council Internacional. Como comparação, o Aeroporto Internacional de São Paulo, o maior do Brasil, recebeu 36,6 milhões de passageiros em 2016, de acordo com a concessionária GRU Airport.

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