Senhores Passageiros https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br sobre aeroportos, aviões e afins Thu, 23 Apr 2020 18:04:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ministério Público processa Anac por inspeção com fiscais não habilitados https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/02/15/ministerio-publico-processa-anac-por-inspecao-com-fiscais-nao-habilitados/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/02/15/ministerio-publico-processa-anac-por-inspecao-com-fiscais-nao-habilitados/#comments Sat, 15 Feb 2014 14:09:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1050 O Ministério Público Federal de Goiás entrou na Justiça, em 4 de fevereiro, com ação contra a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) porque a agência colocou inspetores não habilitados para avaliar candidatos a pilotar aviões comerciais.

Em um dos casos citados na ação, um inspetor com licença para pilotar Boeings foi chamado para avaliar a proficiência de um piloto de Airbus. As aeronaves das duas fabricantes são da mesma categoria, mas têm diferenças expressivas entre si.

O inspetor se recusou a fazer o procedimento, segundo reportagem do G1 que levou o Ministério Público a entrar com a ação na Justiça.

Na ação, o procurador federal Ailton Benedito de Souza pede que a Justiça obrigue a Anac a só fazer avaliações de pilotos com fiscais que estejam habilitados no mesmo modelo de avião a ser checado.

O procurador se baseia em uma recomendação do Cenipa, órgão da Aeronáutica que apura acidentes aeronáuticos, segundo a qual pilotos avaliadores devem inspecionar só aviões com os quais têm licença para pilotar.

Outro argumento mencionado é o documento 8.335 da Organização de Aviação Civil Internacional, ICAO, na sigla em inglês. Segundo o texto, inspetores das atividades aeronáuticas devem ser qualificados com padrão, no mínimo, igual ao pessoal submetido à sua inspeção ou supervisão.

Souza diz que há risco à segurança de voo diante do descumprimento e quer que a Anac capacite seus inspetores para que situações assim não ocorram mais.

“A continuidade da falta de habilitação específica de examinadores no particular tipo de aeronave, em grau, no mínimo, igual aos examinandos submetidos à inspeção ou supervisão expõe uma grande quantidade de pessoas a risco de acidentes aeronáuticos”, diz o procurador em um trecho da ação.

A Justiça notificou a Anac, mas ainda não há decisão sobre o caso.

Ao blog, a Anac disse que está prestando as informações devidas ao Ministério Público Federal, sem dar detalhes.

Informou ainda que aeronaves Airbus e Boeing têm similaridades, por isso pode colocar inspetores sem licença específica para avaliar pilotos de determinado modelo de avião.

A agência diz ainda que o exame de proficiência de pilotos não pode ser visto como uma atividade isolada, mas como integrante de um sistema que inclui treinamentos, utilização de centros de treinamento e instrutores de voo certificados.

Sobre recomendação da Icao, a Anac diz que, “embora fosse o ideal, não é mandatório (e nem factível) que os inspetores das Autoridades de Aviação Civil do mundo possuam a mesma habilitação de tipo do inspecionado, por isso reconhece como válida a posse de experiência em tipos similares”.

A íntegra da ação está aqui.

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Gol pede 953 voos extras para a Copa do Mundo https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/15/gol-pede-953-voos-extras-para-a-copa-do-mundo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/15/gol-pede-953-voos-extras-para-a-copa-do-mundo/#comments Wed, 15 Jan 2014 23:06:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=959 A Gol solicitou 953 voos extras ou com alterações de horários para a Copa do Mundo. Juntas, TAM, Avianca e Azul fizeram mais de 2,5 mil pedidos de voos extras para o mundial. A Anac divulga amanhã um balanço com o número exato de voos extras autorizados e também a quantidade de pedidos de cancelamentos.
O saldo de voos extras (descontados os pedidos de cancelamento) deverá superar os 1.523 anunciados previamente pela agência. Apesar de toda a polêmica com relação a Copa, as vendas ainda não decolaram. Apenas 4% dos bilhetes existentes para o período da Copa foram vendidos até o final de dezembro, segundo a Anac.
Em meio a polêmica da adoção de tetos para os bilhetes na Copa, a Gol divulgou uma nota nesta quarta-feira explicando porque decidiu não adotar um teto, mantendo os preços livres, conforme antecipou o blog ontem.
“A GOL reitera seu respeito permanente ao consumidor e seu compromisso de oferecer o maior número de assentos com as menores tarifas sempre, independentemente da realização de eventos esportivos, religiosos ou culturais de amplitude mundial”, disse a companhia no comunicado.
” O principal fator que proporcionou tal política de oferta é a liberdade tarifária, que resultou na vertiginosa queda do preço médio das tarifas da aviação civil, desde a sua entrada em vigor em 2005, e que, combinada com a elevação do poder aquisitivo da população brasileira  nos últimos anos permitiu a universalização do transporte aéreo.”
A companhia lembra que o número de usuários por ano cresceu de 30 milhões para mais de 100 milhões na última década.

A Gol divulgou ainda um balanço das tarifas praticadas no ano passado. Segundo a empresa, 23 milhões de clientes pagaram menos de R$ 499 por trecho para voar no ano passado, número que corresponde a 85% dos bilhetes vendidos. E apenas 2% de quem voou pela companhia em 2013 pagou mais de R$ 1.000 por trecho.

Confira na tabela abaixo a participação de cada faixa de tarifas:

(Crédito: Reprodução)
(Crédito: Reprodução)

 

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Tripulantes da Azul e da Trip vão apresentar proposta alternativa de integração https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/11/05/tripulantes-da-azul-e-da-trip-vao-apresentar-proposta-alternativa-de-integracao/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/11/05/tripulantes-da-azul-e-da-trip-vao-apresentar-proposta-alternativa-de-integracao/#respond Tue, 05 Nov 2013 09:00:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=694 Tripulantes da Azul e da Trip criaram um comitê, em conjunto com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), para tentar elaborar uma proposta alternativa de integração de carreiras para a direção da companhia.

A proposta da companhia foi rejeitada na semana passada. Após a recusa em uma assembléia que contou com a presença de quase 400 de um total de 3,5 mil aeronautas das duas empresas, a Azul declarou que teria de interromper o processo de integração. As duas companhias anunciaram fusão em maio de 2012 e já obtiveram todas as aprovações regulatórias e concorrenciais.

O único passo que falta para a integração é a aprovação de um acordo coletivo revalidando um novo modelo de remuneração para os tripulantes das duas empresas. A maioria dos tripulantes das duas empresas é a favor da integração.

A divergência está no modelo de remuneração proposto para a integração. A proposta colocada em votação na semana passada havia sido discutida durante quatro meses por representantes da empresa, do sindicato e do Ministério do Trabalho.

A empresa já vinha pagando pelo novo modelo integrado desde abril, mas vai voltar a adotar as regras antigas de cada empresas a partir de janeiro. “Não há como melhorar a proposta do ponto de vista de remuneração”, diz o diretor de recursos humanos da Azul, Johannes Castellano. “A empresa já chegou no limite.” Castellano explica que a proposta da empresa é uma combinação de benefícios de cada uma das empresas. “A empresa entende que não há perda salarial, embora dos dois lados tenha havido retirada de benefícios.”

Como exemplo de melhorias, ele cita o plano de saúde. A Azul subsidiava 85% e a Trip, 50%. Prevaleceu o modelo da Azul. O novo modelo paga variáveis por hora voada (como já fazia a Azul, mas diferentemente da Trip –que paga por quilômetro voado).

Castellano diz que o novo modelo remunera melhor do que os planos anteriores de cada uma das empresas quando a produtividade do aeronauta é maior. Para aqueles que voam pouco, o novo modelo não é vantajoso. Isso, na sua avaliação, estaria criando uma percepção de perda para alguns tripulantes.

Os trabalhadores que rejeitaram a proposta defendem uma integração que some todos os benefícios das duas empresas sem retirar nenhum de lado algum. “A acumulação de todos os benefícios é inviável do ponto de vista econômico. A conta não fecha”, diz Castellano. Uma nova reunião foi marcada para esta quinta-feira no Ministério do Trabalho, em Brasília.

“Não desistimos de tentar integrar a tripulação das duas empresas. A não integração hoje significa demissão no médio e longo prazo. Mas não queremos isso. Essa fusão foi uma fusão de crescimento, não de cortes”, disse Castellano. Para o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti, a saída é a apresentação de uma nova proposta.

“Tudo depende da boa vontade da companhia em rever a proposta”, disse ele. O sindicato defende a remuneração por hora voada e considerou a proposta da empresa razoável. “Entendemos que a proposta era ok e a pusemos em votação. Mas o grupo está muito dividido.”

Ceriotti diz que a ideia do comitê dos trabalhadores é tentar apresentar uma proposta alternativa na própria quinta-feira, durante a reunião em Brasília.

FIM DA TRIP

Como ou sem integração, a tendência é a marca Trip desaparecer, o que pode significar demissões no médio e longo prazo.

Este foi o modelo submetido à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e aprovado. A empresa está, portanto, impedida pela Anac de ampliar as operações da Trip. Todo novo crescimento tem que se dar na Azul.

Teoricamente, não é impossível manter as duas marcas. Para isso, a Azul teria de voltar à estaca zero e apresentar um novo modelo de fusão para a Anac, com a manutenção das duas marcas. Mas a chance de isso acontecer é muito pequena pois resultaria na perda de sinergias.

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Copa do Mundo deve alterar cerca de 25% da malha de voos atual do país https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/31/copa-deve-alterar-cerca-de-25-da-malha-de-voos-atual/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/31/copa-deve-alterar-cerca-de-25-da-malha-de-voos-atual/#comments Thu, 31 Oct 2013 22:10:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=671 As empresas estimam que cerca de 25% dos voos em vigor hoje deverão sofrer modificações durante as quatro semanas da Copa. Portanto, passagens compradas hoje para voar no período da Copa poderão sofrer alterações. Da mesma forma, voos que hoje não existem aparecerão no sistema quando as companhias tiverem a nova malha de voos da Copa aprovada.

Durante reunião dos presidentes das companhias aéreas com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, Anac, e representantes da Aviação Civil, Fazenda e outros órgãos do governo, nesta quinta-feira em Brasília, ficou acertado que as companhias deverão colocar em seus sites uma explicação sobre possíveis mudanças nos voos para o período da Copa. A explicação deve começar a ser veiculada no site das empresas dentro de dez a 15 dias.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) estima que a nova malha de voos ficará disponível a partir de janeiro. A malha começará a ser elaborada pelas empresas imediatamente após o sorteio da Fifa de 6 de dezembro, quando será conhecido quais seleções jogarão em cada sede.  Uma vez elaborada pelas empresas, a nova malha terá de ser aprovada pela Anac. Isso deve levar cerca de duas semanas, mas devido às festas de fim de ano, a estimativa é de que só a partir de janeiro as empresas começarão a vender os bilhetes relativos aos novos voos.

Isso significa que o melhor momento para comprar bilhetes será no início de janeiro – ou assim que a nova malha entrar no ar. E não imediatamente após o sorteio da Fifa, conforme divulgado anteriormente pela Abear.

Na reunião, ficou acertado ainda que a Anac passará a monitorar os preços das passagens mais de perto. E não só em relação ao preço de voos já realizados, como também de preços futuros.

“Ficou claro o nosso compromisso de prestar as informações com transparência e que também não temos dificuldade em prestar contas”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Esse é nosso cotidiano, somos setor regulado.”

 

 

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O que pode mudar no uso de celulares e tablets a bordo dos aviões https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/07/o-que-pode-mudar-no-uso-de-celulares-e-tablets-a-bordo-dos-avioes/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/07/o-que-pode-mudar-no-uso-de-celulares-e-tablets-a-bordo-dos-avioes/#comments Mon, 07 Oct 2013 10:00:25 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=187  

Passageiro usa celular em avião (Mariana Barbosa – 5.out.2010/Folhapress)

Um grupo de trabalho criado pela FAA (Administração Federal de Aviação  na sigla em inglês, o equivalente americano à Anac brasileira) propôs flexibilizar o uso de celulares e tablets a bordo dos aviões, segundo reportagem do The New York Times da última terça-feira.

O colegiado sugere liberar o uso de celulares e tablets para que os passageiros vejam filmes, ouçam músicas ou joguem videogames em qualquer etapa do voo, desde que o aparelho esteja em modo avião –em que não há transmissão de sinal. Para tal, o conteúdo terá que ser baixado pelo passageiro antes do voo.

Pela proposta, a conexão à internet a partir desses dispositivos continuará proibida quando o avião estiver abaixo de 3.048 metros, ou 10 mil pés. O veto continuará igual para chamadas telefônicas feitas com o celular.

Para conectar-se à internet, os passageiros terão que usar a rede disponível no próprio avião –nos EUA é comum que as companhias aéreas ofereçam wi-fi nos voos, o que (infelizmente) não ocorre no Brasil.

Criado no ano passado para avaliar o impacto do uso de dispositivos eletrônicos a bordo dos aviões, o grupo de trabalho submeteu as conclusões a a Michael P. Huerta, o chefe da FAA, a quem caberá decidir sobre o tema. A reportagem do NYT diz que as regras podem entrar em vigor em 2014.

Se confirmada, a decisão da FAA tende a ser seguida no Brasil –assim como em todo mundo. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) espera pelas conclusões da agência americana.

POR AQUI

Por aqui, a Gol pediu neste ano autorização à Anac para que os passageiros dos seus voos usem o celular imediatamente depois de o avião pousar. Hoje, o uso do celular é proibido nessa fase –o que costuma ser ignorado pelos passageiros. A agência ainda não deu uma resposta definitiva.

Para lembrar: veja aqui reportagem publicada em abril na Folha que mostra como fotos “proibidas” dentro do avião viraram hit no Instagram

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Nova regra do Smiles beneficia quem paga caro pelas passagens https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/01/nova-regra-do-smiles-beneficia-quem-paga-caro-pelas-passagens/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/01/nova-regra-do-smiles-beneficia-quem-paga-caro-pelas-passagens/#comments Tue, 01 Oct 2013 03:01:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=37
Pelas novas regras do programa Smiles, o passageiro das principais rotas da Gol terá de pagar muito caro pelas passagens para continuar acumulando milhas na mesma velocidade que atualmente.
Em voos de distância igual ou inferior a 1.000 milhas, caso de São Paulo para Rio, Brasília ou Salvador, por exemplo, a passagem ida e volta terá de custar pelo menos R$ 1.000 na categoria programada para que o passageiro consiga acumular o mesmo que na regra antiga (2.ooo milhas).
Na categoria flexível – cujos preços são ainda maiores do que na programada – é preciso gastar pelo menos R$ 835 ida e volta para acumular o mesmo do que no programa antigo (2.500 milhas).
As novas regras do programa de milhagens da Gol entram em vigor no dia 10 de outubro. A grande mudança é que a pontuação passa a ser de acordo com o preço pago pela passagem e não mais pela distância.
Dados da Anac mostram que a grande maioria das pessoas não conseguirá manter o mesmo ritmo de acumulo de milhas: 65% das passagens vendidas no país custam menos de R$ 300 o trecho (ou menos de R$ 600 ida e volta).
A regra nova acaba com o piso de 1.000 milhas por trecho, que hoje é garantido mesmo para voos de distâncias inferiores.
A nova regra acaba também com a pontuação nas tarifas promocionais. Antes, o passageiro conseguia pelo menos 600 milhas num voo ida e volta para destinos mais curtos (30% do piso), na promocional.  (O piso continua valendo apenas para clientes cartão diamante, desde que a passagem não seja adquirida na tarifa promocional.)

O objetivo da Gol com a nova política é privilegiar o passageiro fiel e frequente, que possui cartão Smiles prata, ouro ou diamante. Quem tem o privilégio de portar um desses cartões poderá acumular milhas mais rapidamente. O mesmo não se aplica se o cartão for “básico”, de cor azul.

As novas regras do Smiles garantem duas milhas para cada R$ 1 gasto no bilhete na categoria programada. Na flexível, três milhas para cada R$ 1. Já para o cliente frequente que tem cartões diamante, ouro e prata, esses valores são acrescidos de bônus de 100%, 50% e 25% respectivamente.

Criado há mais de 20 anos pela Varig, o Smiles possui quase 10 milhões de participantes cadastrados.

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