Senhores Passageiros https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br sobre aeroportos, aviões e afins Thu, 23 Apr 2020 18:04:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça os aeroportos da Copa e as principais aéreas da Rússia https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/13/conheca-os-aeroportos-da-copa-e-as-principais-aereas-da-russia/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/13/conheca-os-aeroportos-da-copa-e-as-principais-aereas-da-russia/#respond Wed, 13 Jun 2018 11:01:56 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/vnukovo-wikimedia-comomons-320x213.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2069 A Copa do Mundo começa nesta quinta-feira (14), e para aqueles que estão com passagem comprada para a Rússia, a boa notícia é que os aeroportos do país são relativamente bem avaliados. A má é que as companhias aéreas russas ainda precisam melhorar em muitos aspectos.

O governo estima um fluxo extra de 3,5 milhões de passageiros durante a Copa nos aeroportos russos. Três deles —Sheremetyevo em Moscou, São Petersburgo e Sochi— foram recentemente premiados com um Airport Service Quality Award, baseado em uma enquete organizada pelo Airports Council International (ACI), entidade que representa os aeroportos de todo o mundo e ouviu 550 mil passageiros sobre 300 aeroportos em 80 países.

Ao contrário de alguns estádios que ficaram prontos em cima da hora, os aeroportos não provocaram grande dor de cabeça nos preparativos da Rússia para a Copa. Ainda assim, houve espaço para atrasos que não devem ter agradado o presidente russo, Vladimir Putin.

Como 10 das 11 cidades-sede ficam a oeste dos montes Urais —ou seja, na “Rússia europeia”—, não será necessário pegar voos de 12 horas (equivalente ao trecho Guarulhos-Frankfurt) para ir de Moscou a Vladivostok, no extremo leste da Rússia, por exemplo.

A maior distância de viagem é a que separa a sede mais ocidental, Kaliningrado, da mais oriental, Iekaterinburgo: 2.500 km. Não há voo direto e o mais rápido, com uma escala, leva em torno de cinco horas.

Mas nem sempre o avião é a melhor escolha. Se o voo durar menos que três horas, vale a pena considerar o trem, já que o tempo de deslocamento até o aeroporto e a antecedência para o embarque podem elevar o tempo total de um voo de 1h30min, por exemplo, para mais de três horas.

Os preços do trem, porém, podem não ser mais tão convidativos. Aéreas low-cost como a Pobeda oferecem voos de Moscou a São Petersburgo para o próximo dia 20 por cerca de R$ 250. O mesmo trecho de trem sairia por R$ 574. Se a viagem de trem durar mais que seis horas, prefira o avião.

Abaixo, seguem alguns comentários sobre os aeroportos das 11 cidades-sede e as quatro principais companhias aéreas de bandeira russa.

Moscou

A capital russa é palco da abertura e da final, uma semifinal, duas oitavas e oito jogos da 1ª fase —incluindo Brasil x Sérvia, no dia 27.

É a única cidade-sede com dois estádios na Copa e também é a mais bem servida em termos de aeroporto: são três.

O Sheremetyevo (SVO) é o mais movimentado, tendo recebido 40 milhões de passageiros em 2017. Para efeito de comparação, nosso maior aeroporto, Guarulhos, recebeu 37 milhões no ano passado.

O aeroporto é o principal hub (centro de conexões) da Aeroflot, maior aérea russa e espólio da União Soviética —repare que a logomarca da empresa ainda preserva a foice e o martelo.

Como o Brasil não possui voos diretos para a Rússia, os torcedores brasileiros provavelmente farão escala em Londres, Paris, Frankfurt, Lisboa, Madri ou Roma antes de desembarcar no Sheremetyevo.

O aeroporto deveria receber uma terceira pista que aumentaria sua capacidade de 55 voos/hora para 90. A obra, no entanto, não ficará pronta até a Copa. Segundo a imprensa local, burocracias com desapropriações e gasodutos na área foram os motivos.

Mas o aeroporto ganhou um novo terminal, o B, com linhas inspiradas na arquitetura construtivista. O custo total da modernização é estimado em US$ 305 milhões (R$ 1,1 bilhão).

O segundo maior aeroporto da capital russa, Domodedovo (DME, 30 milhões de passageiros em 2017), é o principal hub da S7 Airlines, companhia forte no segmento doméstico, mas com discreta participação no internacional.

Esse terminal, o único de Moscou operado pela iniciativa privada, também ganharia uma pista adicional, ao custo de US$ 225 milhões (R$ 833 milhões), para aumentar a frequência de pousos e decolagens. A construção estava 80% finalizada quando, em 2016, a empreiteira responsável decretou falência.

O terceiro aeroporto moscovita, Vnukovo (VKO, 18 milhões de passageiros em 2017), é usado basicamente para voos domésticos e atende países do Oriente Médio, Ásia Central e Leste Asiático. É um dos hubs da Rossiya e da low-cost Pobeda, ambas subsidiárias da Aeroflot focadas no mercado doméstico.

Comparado aos outros dois, Vnukovo é o que está mais perto do centro de Moscou —28 km ao sudeste. Sheremetyevo está a 30 km ao nordeste, e Domodedovo a 42 km ao sul.

O acesso aos aeroportos pode ser feito de três maneiras: táxi/Uber, trem ou ônibus.

O trem Aeroexpress liga cada um dos três aeroportos ao centro de Moscou, mas você provavelmente precisará fazer uma conexão com o metrô para chegar ao seu destino final. Uma vantagem são os horários fixos, que permitem uma melhor programação. De Sheremetyevo ao centro são 35 minutos, por exemplo.

A desvantagem é que o Aeroexpress só funciona das 6h à meia-noite. A passagem mais barata custa 420 rublos (R$ 24).

Além de mais demorado —a viagem de táxi de Sheremetyevo ao centro pode levar até 2 horas, a depender do trânsito de Moscou—, o táxi é certamente a opção mais cara —2.000 rublos ou R$ 120 com o carro mais simples—, e a fama dos taxistas russos não ajuda. Nos últimos anos, a Uber tem se mostrado uma opção mais confiável e barata.

No outro extremo de preço está o ônibus. Mas, se a passagem custa entre 30 e 120 rublos (R$ 1,80 e R$ 7), você também estará sujeito ao trânsito de Moscou. E os motoristas raramente falam inglês.

Moscou é servida ainda por um quarto aeroporto, Zhukovsky (ZIA), localizado na cidade vizinha de mesmo nome, mas por ser bem mais novo e menor do que os listados acima, não deve estar envolvido nas operações da Copa.

São Petersburgo (a 666 km de Moscou ou 1h45min de voo)

A segunda maior cidade russa será palco de quatro jogos da 1ª fase —um deles Brasil x Costa Rica, no dia 22—, uma partida das oitavas —que pode ser a do Brasil se ele ficar em 2º lugar no grupo—, uma semi e a disputa do 3º lugar.

Seu aeroporto, Pulkovo, é o maior fora de Moscou, que concentra metade do tráfego aéreo russo, e recebeu 16 milhões de passageiros em 2017 (equivalente ao Galeão, no Rio).

Não houve nenhum projeto de ampliação de Pulkovo, que é operado pela iniciativa privada, o que faz dele um dos aeroportos a se ficar de olho nesta Copa, já que a cidade receberá jogos de peso.

Sochi (a 1.360 km de Moscou ou 2h20min de voo)

Casa da seleção brasileira durante a Copa, a cidade às margens do mar Negro receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas e um das quartas.

Sochi tem a vantagem de ter sediado a Olimpíada de Inverno em 2014. Por isso, seu aeroporto (AER) já foi reformado para aquele evento tendo em perspectiva o Mundial quatro anos depois.

A forma mais barata de chegar ao centro da cidade, a 28 km do aeroporto, é de ônibus: 14 rublos (menos de R$ 1) por uma viagem de uma hora e meia.

O trem elétrico leva mais tempo (duas horas e meia) e custa mais caro (184 rublos ou R$ 11).

Se você chegar a Sochi à noite, o táxi será sua única opção de transporte até o centro. O percurso leva 45 minutos, mas a viagem custa cerca de 1.100 rublos (R$ 65).

Samara (a 862 km de Moscou ou 1h40min de voo)

Receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas —que pode ser do Brasil se ficarmos em 1º lugar no grupo— e um das quartas —que também pode ser da seleção se ela ficar em 2º no grupo e passar pelas oitavas.

Localizado a 33 km do centro, o aeroporto Kurumoch (KUF) teve um novo terminal inaugurado em 2015. O ônibus Airport Bus é a maneira mais rápida (uma hora) e barata (23 rublos ou R$ 2).

De trem, você leva pouco mais de uma hora e gasta 168 rublos (R$ 10). Os preços do táxi variam de 1.200 a 1.500 rublos (R$ 70 a R$ 90) e a viagem dura cerca de 45 minutos.

Kazan (a 721 km de Moscou ou 1h35min de voo)

Capital dos tártaros, Kazan sediará quatro jogos da 1ª fase, uma partida das oitavas e uma das quartas —que pode ser do Brasil se ele passar em 1º no grupo e vencer nas oitavas.

Seu aeroporto (KZN) fica a 24 km do centro e é facilmente acessado por uma linha de trem. A viagem leva cerca de 30 minutos e custa 40 rublos (R$ 3).

O ônibus não é tão vantajoso, pois custa mais (67 rublos ou R$ 4) e também demora mais (40 minutos). O táxi é o mais rápido (22 minutos), mas também o mais caro (550 a 650 rublos ou R$ 30 a R$ 40).

Renovado em 2013, o aeroporto não passou por grandes obras para receber a Copa.

Rostov (a 959 km de Moscou ou 1h55min de voo)

Palco de quatro jogos da 1ª fase —entre eles a estreia do Brasil contra a Suíça— e um jogo das oitavas, Rostov (ROV) tem o único aeroporto inteiramente construído para a Copa e um dos mais modernos.

A cidade peca, porém, por não dispor de trem até o centro. A viagem de ônibus leva 50 minutos e custa 95 rublos (R$ 6).

De táxi, o trajeto leva aproximadamente 35 minutos, mas custa entre 1.000 e 1.300 rublos (R$ 60 a R$ 80).

Nijni Novgorod (a 403 km de Moscou ou 1h10min de voo)

Receberá quatro jogos da 1ª fase, um das oitavas e um das quartas de final.

O aeroporto Strigino (GOJ), inaugurado em 1923, é um dos mais antigos da Rússia. Mas não se preocupe, ele foi totalmente reformado em 2015.

Apesar de estar a cerca de 22 km do centro, seu acesso via transporte público não é dos mais fáceis. Geralmente é preciso pegar um ônibus e um trem, e o trajeto pode levar até uma hora. A passagem sai por cerca de 67 rublos (R$ 4). Bem mais rápido, um táxi leva aproximadamente 28 minutos. A viagem fica entre 650 e 800 rublos (R$ 40 a R$ 50).

Saransk (a 489 km de Moscou ou 1h30min de voo)

Palco de quatro jogos da 1ª fase, Saransk —menor cidade da Copa, com 300 mil habitantes—, deve muito ao seu aeroporto (SKX) o fato de ter sido escolhida uma das 11 sedes.

Ela acabou desbancando Krasnodar, cidade com 750 mil habitantes e maior tradição futebolística, porque tinha um aeroporto já em vias de renovação.

Localizado a cerca de 7 km do centro, o aeroporto é de fácil acesso. O ônibus leva cerca de 10 minutos por 20 rublos (R$ 2). O táxi leva praticamente o mesmo tempo, mas custa entre 350 e 420 rublos (R$ 21 e R$ 26).

Volgogrado (a 914 km de Moscou ou 1h45min de voo)

A antiga Stalingrado receberá apenas quatro jogos da 1ª fase. A cidade inaugurou um aeroporto (VOG) reformado em maio deste ano, com direito a novo terminal.

A inauguração poderia ter ocorrido antes não fosse a descoberta, durante as obras, de bombas intactas datadas da Batalha de Stalingrado (1942-43), ponto de virada da Segunda Guerra Mundial.

Os cerca de 24 km que separam o aeroporto do centro podem ser feitos de três maneiras. O trem recém-inaugurado leva cerca de 30 minutos e custa 40 rublos (R$ 3). Mais barato (14 rublos ou R$ 1), o ônibus demora até 50 minutos.

De táxi, você leva aproximadamente 15 minutos, mas desembolsa entre 370 e 450 rublos (R$ 23 a R$ 28).

Kaliningrado (a 1.095 km de Moscou ou 2 h de voo)

Também sede de quatro partidas da fase de grupos, é a cidade mais a oeste nesta Copa —na verdade, um enclave situado entre Polônia e Lituânia. Por isso, se você viaja da Rússia, o avião é a única opção viável.

Totalmente modernizado para a Copa, o aeroporto Khrabrovo (KGD) é um daqueles que ficou pronto em cima da hora.

Distante 23 km do centro da cidade, ele pode ser acessado via ônibus (36 minutos, 43 rublos ou R$ 3) ou por táxi (22 minutos, 600 a 750 rublos, R$ 35 a R$ 50).

Iekaterinburgo (a 1.770 km de Moscou ou 2h20min de voo)

Única cidade-sede da “Rússia asiática”, isto é, localizada a leste dos montes Urais, vai receber quatro jogos da 1ª fase.

A posição quase central no território russo faz de Koltsovo (SVX) uma das prioridades da estatal que administra a grande maioria dos aeroportos da Rússia. Com 5,4 milhões de passageiros em 2017, foi o sexto mais movimentado do país.

O ônibus é a forma mais barata para se vencer os cerca de 20 km até o centro de Iekaterinburgo: 28 rublos ou R$ 2, mas a viagem pode levar mais de uma hora.

Um pouco mais caro (56 rublos ou R$ 4), o trem leva aproximadamente 45 minutos. De táxi, esse tempo cai para menos de 20 minutos, mas o preço salta para 650 a 800 rublos (R$ 40 a R$ 50).

COMPANHIAS AÉREAS

Boeing 777-300ER da Aeroflot pousa no Sheremetyevo, em Moscou (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)
Boeing 777-300ER da Aeroflot pousa no Sheremetyevo, em Moscou (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)

Aeroflot

Fundada em 1923, nos primeiros anos da União Soviética, a Aeroflot é uma das companhias aéreas mais antigas do mundo. Seu hub é o Aeroporto Internacional Sheremetyevo, em Moscou.

Com a queda do comunismo e o fim da URSS, passou de um regime inteiramente estatal para um semiestatal —51% de suas ações ainda são de propriedade do governo russo.

O padrão, porém, melhorou consideravelmente depois que a empresa passou a utilizar aeronaves ocidentais como Boeings e Airbus.

Os jatos Sukhoi são os únicos de fabricação local atualmente operados pela empresa, cuja frota tem mais de 230 aeronaves, a maioria Airbus da família A320, mas com alguns widebody (fuselagem larga) como o Boeing 777.

O Skytrax, considerado o Oscar da aviação, classifica a Aeroflot com quatro estrelas. A empresa tem notas razoáveis em todos os quesitos, de comida a entretenimento, conforto no assento e serviço de bordo.

A empresa integra a aliança SkyTeam, a mesma de Air France, KLM e Delta, entre outras. Mas o passageiro não conseguirá acumular milhas voando Aeroflot em nenhum programa de milhagem brasileiro.

Airbus A320neo da S7 Airlines (Foto: Wikimedia Commons)
Airbus A320neo da S7 Airlines, a segunda maior aérea russa (Foto: Wikimedia Commons)

S7 Airlines

Com foco no mercado doméstico, a S7 Airlines (o S vem de Siberian) é hoje a segunda maior companhia da Rússia. Seus hubs são os aeroportos Domodedovo, em Moscou, e Tolmachevo, em Novosibirsk.

A empresa atual foi fundada em 1994, ou seja, já depois da dissolução da URSS, mas suas origens remontam aos anos 1950.

Com uma frota de 80 aviões, a maioria Airbus, a S7 vem expandindo sua malha nos últimos anos e é avaliada pelo Skytrax como uma companhia três estrelas, com boas notas em serviço de bordo e conforto, mas nem tão boas em entretenimento durante o voo.

Vale lembrar, porém, que a S7 é a única companhia russa que rende pontos em um programa de milhagem brasileiro, pois S7 e Latam fazem parte da aliança Oneworld.

Boeing 737-800 da Rossiya, subsidiária da Aeroflot
Boeing 737-800 da Rossiya, subsidiária da Aeroflot (Foto: Wikimedia Commons)

Rossiya

A terceira maior aérea da Rússia nasceu independente, em 1992, mas acabou engolida pela Aeroflot há oito anos em uma manobra do governo russo para melhorar as contas da empresa-mãe.

Hoje subsidiária voltada ao mercado doméstico, com alguns poucos voos internacionais, a Rossiya conta com uma frota de 60 aeronaves, a maioria jatos narrowbody (fuselagem estreita) como Airbus A319, A320 e Boeing 737.

O aeroporto Vnukovo, terceiro maior de Moscou, e São Petersburgo são os principais hubs da Rossiya.

A companhia é a russa pior avaliada pelo Skytrax, com apenas duas estrelas. Seu entretenimento de bordo é especialmente mal avaliado.

Boeing 737-800 da Pobeda, subsidiária low-cost da Aeroflot
Boeing 737-800 da Pobeda, subsidiária low-cost da Aeroflot (Foto: Wikimedia Commons)

Pobeda

Outra subsidiária da Aeroflot, a Pobeda (vitória, em russo) é uma das low-cost que inundaram o mercado russo na última década.

A companhia, fundada em 2014, é a reencarnação de outra low-cost da Aeroflot, a Dobrolet, criada em maio daquele ano com foco na Crimeia, região da Ucrânia anexada pela Rússia meses antes.

O processo, criticado no Ocidente, levou a União Europeia a impor sanções econômicas que afetaram a Dobrolet, que teve suas operações suspensas pela Aeroflot.

Vnukovo, em Moscou, é o hub da Pobeda, que hoje opera uma discreta frota de 20 Boeings 737.

A companhia não é avaliada pelo Skytrax, mas notas dadas por passageiros indicam um serviço de bordo que deixa a desejar.

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Viracopos terá três companhias voando para os EUA: American, Azul e Gol https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/31/viracopos-tera-tres-companhias-voando-para-os-eua/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/31/viracopos-tera-tres-companhias-voando-para-os-eua/#comments Thu, 31 Jul 2014 20:36:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1329 A Azul, que domina o aeroporto de Viracopos nas rotas domésticas, terá bastante concorrência no mercado internacional. Além da Gol, que iniciou no dia 19 de julho um voo com escalas para Miami e Orlando, a American Airlines também vai conectar Campinas aos EUA.

A empresa americana inaugura em 2 de dezembro um voo diário de Miami para Campinas. E lançará um voo de Nova York (JFK), com três frequências semanais, a partir de 1º de dezembro. Campinas será o décimo destino da American no Brasil. Os voos serão operados com um Boeing 767-300, adaptado com a nova configuração da companhia, com assentos totalmente reclináveis na classe executiva.

A Gol voa para a Flórida com escala em Santo Domingo (República Dominicana). De lá, o passageiro pode seguir para Orlando ou para Miami. A operação é feita com o Boeing 737-800.

A Azul deve iniciar os voos para Miami e Orlando até o final do ano. Inicialmente os voos serão feitos com o A330-200. A empresa também tem planos de voar para Nova York.

Além dos voos para os EUA, o aeroporto de Viracopos oferece voos para Lisboa (Portugal): são três voos semanais da TAP.

Outra companhia estrangeira que já anunciou planos de voar para Campinas é a Copa Airlines, do Panamá. Em dezembro, a empresa, que também opera com o Boeing 737, lança um voo diário para o Panamá. A partir da Cidade do Panamá, é possível fazer conexões para Miami e outros 68 destinos em 30 países nas Américas do Norte, Central, Sul e Caribe.

Agradeço ao leitor Guilherme Chrispim pela dica da Copa

 

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Passageiros veem jogo do Brasil dentro de avião; veja reações https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/04/passageiros-veem-jogo-do-brasil-dentro-de-aviao-veja-reacoes/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/04/passageiros-veem-jogo-do-brasil-dentro-de-aviao-veja-reacoes/#comments Fri, 04 Jul 2014 11:15:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1299 A Azul filmou a reação dos passageiros de três dos seus voos vendo ao vivo jogos do Brasil.

Ok, ninguém se levanta ou pula, mas, para um avião, a reação é bem animada: os passageiros batem palmas,levantam os braços, põem a mão na cabeça e na hora do gol tocam até corneta.

Na hora dos jogos, quase todas as TVs dos assentos estão ligadas nas partidas.

A empresa é a única entre as nacionais a oferecer TV ao vivo nos voos; o serviço está disponível nas aeronaves Embraer 190 e 195.

A seguir, três dos vídeos que a Azul produziu:

 

 

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Lufthansa pinta avião para celebrar a Copa do Mundo https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/05/14/lufthansa-pinta-aviao-para-celebrar-a-copa-do-mundo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/05/14/lufthansa-pinta-aviao-para-celebrar-a-copa-do-mundo/#respond Wed, 14 May 2014 23:29:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1253 Luft Fanhansa
Boeing 747-8 preparado para a Copa (Divulgação)

A Copa está mexendo com as tradições da Lufthansa. Durante o Mundial, a companhia aérea alemã vai “mudar de nome” para Fanhansa, uma homenagem aos fãs do futebol.

Oito aviões receberão a nova pintura – é a primeira vez em quase 60 anos de operação que a companhia altera a própria logo marca, durante um certo período, na pintura do avião.

O primeiro a decolar será um Airbus A321-200, que voará de Munique para Hamburgo e depois para Londres, nesta quinta-feira.  Serão pintados três aviões de um corredor e cinco de longo curso, como o 747-8, que voará para o Brasil.

Um dos 747-8 será usado para transportar a seleção alemã.

Para os clientes torcedores, a companhia está preparando uma série de ações, festas e promoções, a bordo dos aviões e nos aeroportos.

No dia 24 de maio, haverá festival de caipirinha no voo de Frankfurt para São Paulo. Toda a movimentação do Fanhansa nas próximas semanas, do envelopamento do avião até o transporte da seleção, poderá ser acompanhada online pelo site LH.com .

“Fanhansa é mais do que um logo no avião  – é uma surpresa para nossos clientes e um agradecimento aos nossos fãs”, diz Alexander Schlaubitz, chefe de marketing da Lufthansa.

“Não há dúvida de que nós vamos transportar os torcedores mais animados para o Brasil, oferecendo a melhor atmosfera da Copa e a mais pura febre de futebol. Fará da Lufthansa a transportadora oficial de todos os torcedores.”

O entusiasmo da companhia alemã contrasta com as notícias publicadas no país esta semana. A principal revista semanal da Alemanhã, a Der Spiegel , traz uma matéria de capa de dez páginas com o título “Morte e Jogos, o Brasil antes da Copa”

 

der spiegel
Capa da Der Spiegel (Divulgação)

 

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Dois meses antes da Copa, aeroporto que servirá Natal segue indefinido https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/04/09/dois-meses-antes-da-copa-aeroporto-que-servira-natal-segue-indefinido/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/04/09/dois-meses-antes-da-copa-aeroporto-que-servira-natal-segue-indefinido/#comments Wed, 09 Apr 2014 22:05:48 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1196 Faltando dois meses para a abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho, não há definição sobre qual aeroporto será usado pelas companhias aéreas nos voos para Natal (RN), uma das 12 cidades-sede.

Hoje a cidade é atendida pelo aeroporto Augusto Severo, que será desativado quando  São Gonçalo do Amarante, na grande Natal, concedido à iniciativa privada, for inaugurado.

Embora não seja uma exigência do contrato de concessão, o concessionário Inframérica, o mesmo que administra Brasília, prometeu entregar o aeroporto para a Copa.

O aeroporto enfrenta problemas com a finalização da obra e também com relação ao acesso – uma das duas estradas prometidas para se chegar até o aeroporto não foi construída.

Segundo cronograma entregue hoje pelas concessionárias de aeroportos ao Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, e à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), só no dia 22 de abril é que será definido o cronograma de transferência das operações do Augusto Severo para São Gonçalo do Amarante. Não está certo ainda se a transferência dos voos acontecerá antes ou depois da Copa.

A Inframérica informou que “todos os esforços estão sendo feitos para inaugurar o aeroporto na primeira quinzena de maio”.

Em Guarulhos, a migração das operações das 25 companhias que passarão a operar no novo terminal internacional (Terminal 3) acontecerá no período de 11 de maio a 27 de setembro.

Ainda que a inauguração aconteça um mês antes da abertura, o terminal estreará ocioso (veja aqui). Apenas empresas com poucos voos vão se mudar antes da Copa. As empresas com maior volume de voos, como TAM e American Airlines, só se mudam entre agosto e setembro.

O aeroporto de Viracopos entregará as obras do novo terminal incompletas e a migração acontecerá de 3 de junho e 5 de outubro. A Azul, que responde por mais de 90% das operações de Campinas, só se muda depois do Mundial.

Brasília, cujas obras são mais simples, é o único que fará a migração total antes da Copa. O cronograma de migração para as novas áreas vai de 16 de abril a 24 de maio.

As empresas aéreas aguardam uma vistoria da Anac sobre as obras para apresentar um cronograma detalhado de transferência. “Estamos trabalhando em cooperação com os aeroportos e vamos cumprir rigorosamente esta agenda”, diz o presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz.

 

Atualizado às 21h03 com informação da Inframérica

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Super jumbo 747-8 da Lufthansa estreia no Brasil em março https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/17/boeing-747-8-da-lufthansa-estreia-no-brasil-em-marco/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/17/boeing-747-8-da-lufthansa-estreia-no-brasil-em-marco/#comments Fri, 17 Jan 2014 09:00:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=915 O super jumbo Boeing 747-8 da Lufthansa já tem previsão para entrar em operação na rota Frankfurt-Guarulhos: meados de março. A informação foi confirmada pela companhia aérea, que desde o ano passado tentava incluir o avião no voo para o Brasil, mas o equipamento não estava homologado para operar no aeroporto.

A homologação ocorreu finalmente em novembro e a companhia estava aguardando uma nova entrega por parte da Boeing para poder incluir o jato na rota para o Brasil.

O super jumbo que virá para o Brasil será o 11º a integrar a frota da companhia alemã. Ele será usado na Copa e poderá inclusive transportar a seleção da Alemanha.

Na África do Sul, a seleção desembarcou para o Mundial em um A380 da Lufthansa. O super jumbo da Airbus ainda não está homologado para operar em Guarulhos, mas a expectativa é que a autorização saia antes da Copa. Questionada sobre a possibilidade de transportar a seleção no A380, a Lufthansa disse que o planejamento do transporte da seleção alemã ainda não está definido.

A Lufthansa está entre as onze companhias que utilizarão o novo terminal de Guarulhos durante a Copa. Outras quatorze, incluindo TAM, American Airlines e British Airways, só se mudam para o novo terminal depois de agosto, como revelou reportagem publicada no último sábado na Folha (leia aqui: Novo terminal de Cumbica estreará ocioso).

A empresa alemã estreia no novo Terminal 3 de Guarulhos no dia da inauguração, prevista para 11 de maio, junto com Swiss e TAP.

Uma semana depois, em 18 de maio, será a vez de Air Canada e Air China se mudarem.

No dia 25 de maio está prevista a transferência de Air Maroc, Turkish, Emirates, United e Air Europa e, no dia 28, da Air France.

Tanto Emirates quanto Air France já manifestaram a intenção de voar na Copa com o A380, desde que a homologação da Anac, autorizando a operação do avião em Guarulhos, saia pelo menos três meses antes da abertura dos jogos.

 

 

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TAM pede 200 voos internacionais extras para a Copa do Mundo https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/14/tam-tera-200-voos-internacionais-extras-na-copa-do-mundo/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/01/14/tam-tera-200-voos-internacionais-extras-na-copa-do-mundo/#comments Tue, 14 Jan 2014 22:22:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=935 A TAM solicitou à Anac autorização para operar 1.050 voos extras durante o período da Copa do Mundo, entre junho e julho. Destes, 850 são domésticos e 200 são internacionais.

A companhia também deverá capacitar e contratar temporariamente mais de 1.000 funcionários para as áreas de call center e atendimento nos aeroportos. Em um comunicado, a presidente da TAM, Cláudia Sender, afirmou que o investimento na operação Copa vai custar R$ 50 milhões.

O cálculo inclui desde a contratação dos temporários até aeronaves, tripulação e equipe de manutenção reserva e ações de orientação aos passageiros e de comunicação.

A TAM não sinalizou nenhuma intenção de adotar teto para preço de passagens, como fizeram Azul e Avianca. “A oferta de assentos para o período de realização do evento será disponibilizada com passagens aéreas a preços competitivos e acessíveis”, disse a empresa no comunicado.

A empresa também não informa quantos voos da malha regular serão cancelados no período da Copa. Abaixo, alguns exemplos dos pedidos de incremento de malha feitos pela TAM:

• Brasília, passará de 83 voos diários para 96;
• Cuiabá, passará de 5 voos diários para 11;
• Fortaleza, passará de 27 voos diários para 32;
• Manaus, passará de 13 voos diários para 18;
• Rio de Janeiro, passará de 100 voos diários para 112

Termina nesta quarta-feira (15) o prazo para a Anac divulgar as aprovações dos pedidos de voos extras para a Copa. Mas o anúncio oficial, com um balanço do que foi pedido e aprovado, deve ser divulgado apenas na quinta.

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Filme exibido em avião corta acidente aéreo para não assustar passageiro https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/em-aviao-filmes-sao-editados-para-nao-mostrar-acidentes-aereos/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/em-aviao-filmes-sao-editados-para-nao-mostrar-acidentes-aereos/#comments Thu, 07 Nov 2013 09:00:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=697
Entretenimento de bordo em voo doméstico da Avianca (Leonardo Soares – 9.out.2013/Folhapress)

* Post corrigido às15h04

Pense da última vez em que você assistiu a um filme a bordo de um avião: quantos deles mostravam um avião que caía, explodia ou apresentava problemas?

Provavelmente você dirá: nenhum.

A explicação é que os filmes exibidos a bordo dos aviões são editados para não mostrar acidentes aéreos. Não acontece só no Brasil, mas no mundo todo.

Faz sentido: a iniciativa pretende não causar (ou piorar o) medo dos passageiros em uma aeronave a 850 km/h e 12 mil metros, a velocidade e a altitude de cruzeiro habituais.

Me dei conta da edição em um voo em que assistia ao filme-catástrofe “2012”, de 2009, em que um Antonov 500 (versão para o cinema do maior cargueiro do mundo, um Antonov An-225 Mryia) é destruído durante um malsucedido pouso forçado. Na cena a bordo, essa cena havia sido excluída.

 

 

Acontece também com outros filmes, como Guerra Mundial Z, lançado neste ano, em que a fuselagem de um avião explode em pleno ar. Experimente vê-lo a bordo (ele está em exibição na maior parte dos voos internacionais): nada de acidente.

 

“Não podemos mostrar nenhum conteúdo com cenas negativas envolvendo aviões, seja em filmes ou séries. Isso inclui turbulência, desastres, sequestros de aviões”, disse ao blog a IFE Services, que fornece conteúdo para entretenimento de bordo a 47 clientes no mundo, entre os quais TAM, LAN e Aerolíneas Argentinas.

Outra empresa disse o mesmo. “Nós temos que evitar conteúdo que possa ofender o público internacional”, disse ao blog a Skyline IFE (“IFE” é a sigla de “In-Flight Entertainment”, ou entretenimento a bordo), que tem como clinetes a Emirates, Lufthansa, Avianca (Colômbia) e Copa, todas com voos para o Brasil. Alguns temas políticos também são evitados.

Não dá para dizer que as empresas enganam os passageiros. Antes de cada filme, uma mensagem é exibida dizendo que “o conteúdo foi editado para aquele formato”.

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Copa do Mundo deve alterar cerca de 25% da malha de voos atual do país https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/31/copa-deve-alterar-cerca-de-25-da-malha-de-voos-atual/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/31/copa-deve-alterar-cerca-de-25-da-malha-de-voos-atual/#comments Thu, 31 Oct 2013 22:10:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=671 As empresas estimam que cerca de 25% dos voos em vigor hoje deverão sofrer modificações durante as quatro semanas da Copa. Portanto, passagens compradas hoje para voar no período da Copa poderão sofrer alterações. Da mesma forma, voos que hoje não existem aparecerão no sistema quando as companhias tiverem a nova malha de voos da Copa aprovada.

Durante reunião dos presidentes das companhias aéreas com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, Anac, e representantes da Aviação Civil, Fazenda e outros órgãos do governo, nesta quinta-feira em Brasília, ficou acertado que as companhias deverão colocar em seus sites uma explicação sobre possíveis mudanças nos voos para o período da Copa. A explicação deve começar a ser veiculada no site das empresas dentro de dez a 15 dias.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) estima que a nova malha de voos ficará disponível a partir de janeiro. A malha começará a ser elaborada pelas empresas imediatamente após o sorteio da Fifa de 6 de dezembro, quando será conhecido quais seleções jogarão em cada sede.  Uma vez elaborada pelas empresas, a nova malha terá de ser aprovada pela Anac. Isso deve levar cerca de duas semanas, mas devido às festas de fim de ano, a estimativa é de que só a partir de janeiro as empresas começarão a vender os bilhetes relativos aos novos voos.

Isso significa que o melhor momento para comprar bilhetes será no início de janeiro – ou assim que a nova malha entrar no ar. E não imediatamente após o sorteio da Fifa, conforme divulgado anteriormente pela Abear.

Na reunião, ficou acertado ainda que a Anac passará a monitorar os preços das passagens mais de perto. E não só em relação ao preço de voos já realizados, como também de preços futuros.

“Ficou claro o nosso compromisso de prestar as informações com transparência e que também não temos dificuldade em prestar contas”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Esse é nosso cotidiano, somos setor regulado.”

 

 

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Preços abusivos de passagem dão margem para se discutir a volta do controle tarifário https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/16/precos-abusivos-de-passagem-dao-margem-para-se-discutir-a-volta-do-controle-tarifario/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2013/10/16/precos-abusivos-de-passagem-dao-margem-para-se-discutir-a-volta-do-controle-tarifario/#comments Wed, 16 Oct 2013 10:00:31 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=402 A revelação, publicada pelo meu companheiro de blog e jornal Ricardo Gallo, de que as companhias aéreas estão cobrando preços abusivos para se voar na Copa do Mundo, era a deixa que a Embratur e alas mais estatizantes do governo precisavam para ressuscitar ideias intervencionistas de regulação de preço de passagens.

Após a reportagem, o presidente da Embratur acionou o Ministério Público e órgãos de defesa da concorrência para investigar práticas abusivas por parte das companhias.

Tudo bem que os custos disprararam e as companhias estejam precisando aumentar receitas para tentar reduzir os prejuízos bilionários provocados pela combinação de baixa demanda, alta do combustível, câmbio e aumento de tarifas aeroportuárias.

Mas nada justifica os preços revelados pela reportagem da Folha. Não é em quatro semanas, às custas do turista e do torcedor, e de suas próprias imagens, que se recupera os bilhões perdidos nos últimos um ou dois anos.

Não há lei de oferta e procura que justifique cobrar mais de 1000% pelas passagens nos dias de jogo, chegando ao equivalente de um voo para NY. Tanto é que as próprias TAM e Avianca, que estavam praticando os maiores abusos, recuaram e baixaram os preços.

Mas ainda que as companhias aéreas tenham dado margem para a volta da discussão de regulação de preços,  nunca é demais lembrar que o regime de liberdade tarifária, introduzido no início da década passada, foi o grande responsável pela popularização do transporte aéreo no Brasil.

O preço médio das psassagens caiu mais de 40% na última década e o número de passageiros transportados por ano saiu de 30 milhões para quase 100 milhões.

Quem consegue se programar com antecedência, consegue efetivamente voar mais barato.

Ainda que os bilhetes domésticos superiores a R$ 1.000 rendam manchetes, na Gol, por exemplo, 50% dos 40 milhões de passageiros transportados no ano passado pagaram até R$ 199. Apenas 3% pagou mais de R$ 1.000 por um bilhete doméstico.

Ao invés da introdução de tetos ou outras medidas para regular preço de passagens, precisamos estimular o ambiente concorrencial, com uma agência reguladora atuante. Somado à pressão da opinião pública e do consumidor (se recusando a pagar preços abusivos) é isso que vai fazer a aviação crescer e mais gente viajar de avião.

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