Senhores Passageiros https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br sobre aeroportos, aviões e afins Thu, 23 Apr 2020 18:04:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pandemia transforma treinamentos de pilotos, que ficam mais virtuais https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/pandemia-transforma-treinamentos-de-pilotos-que-ficam-mais-virtuais/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/pandemia-transforma-treinamentos-de-pilotos-que-ficam-mais-virtuais/#respond Thu, 23 Apr 2020 01:47:51 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/5b3ff919c3a3bc0d9ba8459c8d61c169c79015c81b89202ffc2f97568aa1b913_5ae4f99119b38.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2877 A pandemia do novo coronavírus derrubou em 80% o número de voos no planeta, segundo estimativa do início deste mês feita pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

O relatório mais recente da entidade prevê queda de US$ 314 bilhões (R$ 1,7 trilhão) nas receitas de passageiros das companhias aéreas em todo o mundo, uma redução de 55% em relação a 2019.

Com aviões em solo e pilotos em casa de quarentena, a crise afeta a rotina de treinamentos desses profissionais da aviação, que passam por cursos teóricos e práticos anualmente a fim de revalidar suas habilitações.

A habilitação que permite a um piloto de avião voar determinado tipo de aeronave é válida por um ano.

Seguindo medidas adotadas pelos reguladores americanos e europeus, no Brasil a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prorrogou por 120 dias a validade de habilitações, certificados e autorizações com vencimento entre fevereiro e junho deste ano.

Em condições normais, próximo à data de vencimento os pilotos passam por uma extensa jornada de recapitulações que costumam ocupar quatro dias e envolvem tanto aulas teóricas como situações práticas.

Administrar a primeira parte em tempos de coronavírus, em tese, não seria tão complicado.

Companhias como a Latam já caminhavam para transformar esses cursos teóricos em aulas disponíveis em uma plataforma de ensino a distância. A pandemia acelerou esse processo.

A maior parte desse treinamento, cerca de um dia e meio, é ocupada por revisões de diferentes sistemas do avião. Dependendo do ano, o foco recai sobre alguns sistemas em particular, de modo que após quatro revisões anuais o piloto tenha revisto a totalidade de funções.

Outro importante treinamento teórico que agora deve ser adaptado para uma versão a distância é o de cargas perigosas, como equipamentos eletrônicos com baterias de lítio, material de exames clínicos e substâncias químicas.

Os pilotos reveem o que fazer em uma emergência, seja ela relacionada ou não com a carga. Além disso, são revisados os procedimentos da burocracia de voo quando uma carga perigosa está a bordo do avião.

Os outros dois dias de treinamentos costumam ser direcionados para revisão de regulamentos aeronáuticos e tópicos de meteorologia, emergências gerais e uma avaliação da performance de cada piloto nos últimos 12 meses.

Já a parte do treinamento que envolve os simuladores foi mais comprometida pela pandemia. É no simulador que os pilotos treinam situações de voo, como decolagens, pousos e eventuais panes. As companhias reservam para seus pilotos vagas nesses simuladores, que costumam ser concorridos.

Em decorrências das medidas de distanciamento social para frear o contágio do novo coronavírus, esses locais foram temporariamente fechados.

A Latam afirmou que “os cursos e revalidações que necessariamente são presenciais —como aulas em simuladores para os pilotos e cursos em que é necessário o treinamento prático com equipamentos— estão temporariamente suspensos e devem ser retomados a partir de julho, sempre em conformidade com as determinações e orientações da Anac e autoridades de saúde”.

Segundo a companhia, a maioria de seus treinamentos para tripulantes já estava disponível em plataforma digital, “em que pilotos e comissários acessam o conteúdo das aulas e são acompanhados por um instrutor online em um chat”.

Cursos que não estavam na plataforma e podem ser realizados de forma remota já estão sendo ministrados por meio de videoconferência após autorização dos reguladores.

A Gol informou que seus treinamentos em simuladores “foram suspensos em março, com a readequação necessária pelo impacto do coronavírus”. A empresa diz que está se reorganizando “com a expectativa de retomada até o fim de maio”.

A Azul disse que “logo após o início da quarentena no estado de São Paulo, a companhia suspendeu todos os treinamentos presenciais dos pilotos e criou cursos na modalidade EAD, com o objetivo de manter os profissionais proficientes e atualizados dentro dos procedimentos da Azul”.

O retorno dos treinamentos presenciais dependerá de novas recomendações sanitárias, informou a empresa.

 

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Esta “temporada” do Senhores Passageiros se encerra com este texto. Agradeço aos leitores que, nestes dois anos e meio desde a retomada do blog, me honraram com sua audiência.

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Alianças com Avianca e Copa serão foco da United na América Latina https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/26/aliancas-com-avianca-e-copa-serao-foco-da-united-na-america-latina/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/26/aliancas-com-avianca-e-copa-serao-foco-da-united-na-america-latina/#respond Sat, 26 Oct 2019 11:00:22 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/67718924_488768721945419_1922560639255288810_n-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2729 Chicago O inesperado acordo entre Latam e Delta, anunciado há cerca de um mês, foi comparado pelo presidente-executivo da United, Oscar Munoz, a um movimento típico de “Game of Thrones”.

“Todo esse negócio de alianças é muito como ‘Game of Thrones’. Todo mundo quer evitar o Casamento Vermelho”, afirmou ele durante evento da United com jornalistas nesta sexta-feira (25), em Chicago.

A analogia com o seriado da HBO, repleto de estrategemas, traições e mortes, várias delas ocorridas durante o citado casamento, se explica pelo fato de Latam e Delta cultivarem até então parcerias duradouras com as rivais American e Gol.

Apesar da espirituosa comparação, porém, o acordo que surpreendeu o mercado não deve mudar os planos da United para o Brasil.

A companhia americana é uma importante parceira da Azul, tendo uma fatia de 10% em ações da empresa brasileira, e negocia agora um ambicioso acordo de joint-venture com a Azul, a colombiana Avianca e a panamenha Copa para rotas entre EUA e a América Latina.

Enquanto a aliança entre Latam e Delta tem o potencial de turbinar a presença desta última na América do Sul, a United indica que seu foco será incrementar os voos para Bogotá (hub da Avianca) e Cidade do Panamá (hub da Copa).

Foi o que afirmou ao blog Andrew Nocella, diretor comercial da United, durante o evento em Chicago.

De acordo com ele, a United não planeja inaugurar novas rotas para o Brasil. Hoje, a companhia opera em São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão) para quatro destinos nos EUA: Nova York (Newark), Chicago, Washington e Houston.

É mais do que oferece a Delta, que liga São Paulo e Rio a Atlanta e Nova York, mas inferior à presença da American, que opera em quatro cidades brasileiras —São Paulo, Rio, Brasília e Manaus— com voos para Nova York, Dallas, Los Angeles e Miami. A cidade da Flórida, aliás, é o principal hub de entrada de latino-americanos nos EUA.

Nocella afirmou que a United não estuda abrir rotas do Brasil para os EUA partindo do Norte ou Nordeste —onde a Azul tem um hub, Recife. Segundo ele, a “estratégia da United em fortalecer os hubs de Bogotá e Cidade do Panamá será a mais acertada”.

Esse movimento, porém, deixa de fora a Azul, cujos três hubs —Campinas, Belo Horizonte e Recife— não são atendidos por voos da United.

O jornalista viajou a convite da United

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Azul aposta em avião maior que os Embraer para entrar na ponte aérea https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/08/05/azul-aposta-em-aviao-maior-que-os-embraer-para-entrar-na-ponte-aerea/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/08/05/azul-aposta-em-aviao-maior-que-os-embraer-para-entrar-na-ponte-aerea/#respond Mon, 05 Aug 2019 19:16:30 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/airbus-a320-azul-min-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2564 A Azul indica que vai apostar forte na ponte aérea Rio-São Paulo, o trecho aéreo mais lucrativo do país.

A companhia, que entrou na rota depois que herdou slots da Avianca nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, solicitou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar na ponte com o Airbus A320neo.

Com capacidade para até 174 passageiros em classe econômica, esse avião já é operado pela Azul em rotas que partem de seus três hubs —Viracopos, Confins e Recife— e é o mais moderno da frota de curta e média distância da companhia.

Por ser maior que o Embraer E-195, que leva até 118 passageiros e era a outra opção da Azul para a rota, o A320neo reduz o custo por passageiro da operação, o que potencializa a lucratividade.

Para pousar no Santos Dumont, aeroporto considerado crítico por ter uma pista mais curta (1.323 metros de comprimento), aviões do porte do Airbus A320 e do Boeing 737 —maiores que os Embraer— precisam de adaptações especiais.

A Gol teve de pedir à Boeing um pacote específico para os freios do 737 chamado SFP (Short Field Performance).

E foi apenas em maio deste ano que um A320 pousou no aeroporto carioca, com a Latam, que também instalou adaptações nas asas e motores. Até então, a empresa e a Avianca operavam o irmão menor A319 na ponte aérea.

Já o A320neo da Azul recebeu modificações conhecidas como Sharp (Short Airfield Package), também destinado à operação em pistas curtas.

Desde que a Avianca entrou em recuperação judicial e efetivamente deixou de operar voos, apenas Latam e Gol estavam voando na ponte aérea, uma concentração inédita nos 60 anos da ligação entre Congonhas e Santos Dumont.

A competição pelo espólio da Avianca azedou de vez o clima entre as três grandes companhias remanescentes, levando inclusive à saída da Azul da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), fundada pelas quatro em 2012.

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Azul recebe seu primeiro A330neo, que começa a voar em junho https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/05/10/azul-recebe-seu-primeiro-a330neo-que-comeca-a-voar-em-junho/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/05/10/azul-recebe-seu-primeiro-a330neo-que-comeca-a-voar-em-junho/#respond Fri, 10 May 2019 21:07:19 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/WhatsApp-Image-2019-05-10-at-15.54.08-320x213.jpeg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2497 A Airbus entregou nesta quinta-feira (9) o primeiro A330neo da Azul, primeira companhia das Américas a operar a nova geração do avião que é um dos mais populares da fabricante europeia.

A estreia do A330neo na Azul está prevista para junho. A companhia encomendou ao todo cinco unidades, alugadas da empresa de leasing Avolon.

A entrega era esperada para o segundo semestre de 2018, mas acabou adiada algumas vezes devido a atrasos na homologação e mudanças no planejamento da Azul, que preferiu receber o avião às vésperas da alta temporada (junho/julho).

A Azul configurou a aeronave para transportar 298 passageiros em três classes —34 na executiva, 96 na econômica premium e 168 na econômica.

Uma das principais novidades do A330neo é o novo conceito de cabine da Airbus, a Airspace, que tem bagageiros e banheiros maiores, bancos mais largos e o espaço abaixo dos assentos praticamente livre.

O modelo é vendido pela Airbus como uma espécie de mini-A350, o avião de fuselagem larga introduzido em 2015 que é o mais moderno da Airbus atualmente. A máscara negra no para-brisa é uma clara inspiração.

Os winglets na extremidade das asas, por exemplo, ganharam desenho curvo inspirado no irmão maior, o que melhora a aerodinâmica. Os novos motores Rolls-Royce Trent 7000 reduziram em 25% o consumo de combustível, item sempre decisivo no orçamento das companhias aéreas.

A Azul chegou a encomendar cinco unidades do A350, mas desistiu e converteu os pedidos para o A330neo, alegando maior compatibilidade com seu plano de expansão de frota. Hoje, ela já opera sete A330 em voos para os EUA, Portugal e Argentina.

O A330neo estreou mundialmente em 2018, com a companhia portuguesa TAP, que opera o modelo nos voos entre Brasil e Portugal desde junho do ano passado.

Ele é baseado no A330, que entrou em operação em 1994 e acumula mais de 1.400 encomendas, sendo um dos aviões mais bem-sucedidos da história da Airbus. Segundo a fabricante, o A330neo já conta com 240 encomendas.

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Tintim, Hello Kitty e Cristiano Ronaldo: 12 aviões com pinturas temáticas https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/tintim-hello-kitty-e-cristiano-ronaldo-12-avioes-com-pinturas-tematicas/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/tintim-hello-kitty-e-cristiano-ronaldo-12-avioes-com-pinturas-tematicas/#respond Tue, 04 Sep 2018 19:12:44 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/Primer-A330-300-da-EVA-AIR-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2290 Tintim, Hello Kitty, Homem de Ferro e Cristiano Ronaldo. O que um grupo tão diverso tem em comum?

Todos estampam fuselagens de aviões da Airbus em operação atualmente com pinturas temáticas.

Veja na galeria abaixo 12 exemplos de aeronaves que vão além das pinturas tradicionais —geralmente brancas— das companhias aéreas.

Aliás, por que os aviões costumam ser pintados de branco?

Assim como nós preferimos vestir uma camiseta branca em um dia quente para refletir a luz solar, o avião prefere “vestir” o branco para diminuir o potencial de aquecimento da aeronave e ajudar os sistemas de resfriamento.

A cor branca tem outra vantagem: custo. É mais barato pintar um avião de branco do que de azul ou preto, além de demandar menos camadas de tinta. Menos tinta significa ainda menos peso, e menos peso significa menor consumo de combustível.

 

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Acidentado no México, E190 é o segundo maior jato da Embraer https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/08/02/acidentado-no-mexico-e190-e-o-segundo-maior-jato-da-embraer/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/08/02/acidentado-no-mexico-e190-e-o-segundo-maior-jato-da-embraer/#respond Thu, 02 Aug 2018 14:58:50 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/foto-embraer-e190-min-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2239 Um acidente no México envolvendo um avião da Embraer nesta semana colocou o E190 em destaque no noticiário —especialmente pelo fato de as 103 pessoas a bordo terem sobrevivido.

O E190 é o segundo maior jato comercial fabricado pela Embraer, e voou pela primeira vez em 2004. No ano seguinte, estreou pela low-cost americana JetBlue, uma das principais operadoras do modelo, mas que recentemente anunciou a opção pelo rival Airbus A220 para renovar sua frota de Embraers.

O modelo que se acidentou no México era operado pela Aeroméxico Connect, braço regional da principal aérea mexicana, e havia sido entregue em 2008.

Com capacidade entre 96 e 114 passageiros, o E190 é figura frequente na frota de divisões regionais de grandes companhias, como Air Canada, American Airlines, KLM e Lufthansa.

No Brasil, ele é utilizado pela Azul, que tem em sua frota nove E190 ativos —seu irmão maior, o E195, é o preferido da companhia aérea brasileira.

Sua autonomia de 4.537 km permite, por exemplo, que a partir de Brasília toda a América do Sul esteja em seu raio de alcance. Se o ponto de referência for Paris, o E190 alcança toda a Europa, o norte da África e a porção oeste da Rússia.

Primeiro E190 de segunda geração, entregue para a aérea norueguesa Wideroe (Foto: Divulgação)
Primeiro E190 de segunda geração, entregue para a aérea norueguesa Widerøe em abril (Foto: Divulgação)

Em abril deste ano, a Embraer entregou para a companhia norueguesa Widerøe a primeira unidade da segunda geração do E190, conhecida pelo E2 adicionado ao nome.

As melhorias incluem uma nova asa com aerodinâmica avançada, novos motores e trem de pouso. O consumo é 17,3% menor em relação à primeira geração.

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Airbus divulga primeira foto do A330neo da Azul https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/04/18/airbus-divulga-primeira-foto-do-a330neo-da-azul/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/04/18/airbus-divulga-primeira-foto-do-a330neo-da-azul/#respond Wed, 18 Apr 2018 12:50:40 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/04/a330neo-da-azul-min-320x213.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1906 O novo Airbus A330neo, que voou pela primeira vez em outubro do ano passado, passa pelos testes finais de certificação antes de estrear com a companhia portuguesa TAP, o que deve ocorrer nos próximos meses.

No Brasil, a versão atualizada do A330 vai estrear com a Azul, e a Airbus divulgou a primeira foto de uma das cinco aeronaves que serão entregues para a aérea brasileira a partir do fim deste ano.

Na imagem, tirada na fábrica da Airbus em Toulouse (França), já é possível ver o estabilizador vertical com o característico tom de azul da companhia, mas ainda sem a logomarca do mapa do Brasil.

Originalmente, em 2014, a Azul havia encomendado para suas rotas de longa distância cinco A350, aeronave widebody (fuselagem larga) introduzida no mercado em 2015.

No início de 2017, porém, a aérea brasileira desistiu do pedido e optou pelo A330neo, atualização do A330 lançado em 1994. À época, a Azul avaliou que o A330neo se encaixava melhor na frota da empresa.

Um Airbus A330-900neo decola para seu primeiro voo de teste. Foto: Airbus/Divulgação

O preço médio de um A350-900, com capacidade para 325 passageiros, é de US$ 311 milhões. Um A330-900neo sai por cerca de US$ 290 milhões. Esses preços, porém, podem baixar dependendo da quantidade de aeronaves encomendadas por uma companhia.

A configuração do A330neo da Azul terá 298 assentos, 27 a mais que os atuais sete aviões A330-200 operados pela brasileira em suas rotas para Orlando e Fort Lauderdale, nos EUA, e Lisboa.

Em termos de consumo de combustível, a versão atualizada promete uma redução de 14% por assento em comparação com o atual modelo.

O design segue a linguagem iniciada com o A350, com curvas mais suaves e melhorias aerodinâmicas, além da “máscara negra” no para-brisa.

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Azul é a única aérea brasileira entre as 20 companhias mais pontuais do mundo; veja ranking https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/azul-e-a-unica-aerea-brasileira-entre-as-20-companhias-mais-pontuais-do-mundo-veja-lista/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/azul-e-a-unica-aerea-brasileira-entre-as-20-companhias-mais-pontuais-do-mundo-veja-lista/#respond Wed, 10 Jan 2018 18:00:06 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/embraer-195-azul-180x123.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1628 A Azul ficou entre as 20 companhias aéreas mais pontuais do mundo em 2017 e foi a brasileira mais bem posicionada no ranking anual de pontualidade divulgado nesta quarta-feira (10) pela OAG, consultoria britânica especializada em inteligência de aviação.

O ranking considera o registro de 57 milhões de voos em todo o ano passado no mundo para criar um índice de “performance pontual”. A OAG considera como pontual um voo que decolou ou pousou com uma diferença de tempo menor que 15 minutos em relação ao previsto.

Em 12º lugar no ranking geral, a Azul teve 84,14% dos voos pontuais segundo o critério da OAG. AirBaltic (90,01%), da Letônia, Hong Kong Airlines (88,83%) e Hawaiian Airlines (87,24%) foram as três mais pontuais do mundo.

Considerando apenas companhias low-cost, a Azul aparece em 5º lugar. Nessa categoria também está incluída a Gol, em 8º lugar, com um índice de 81,73% de voos pontuais. A espanhola Vueling lidera esse grupo, com um índice de 85,25%.

A Avianca é a brasileira que vem em seguida, com um índice de pontualidade de 81,44%. A empresa, porém, é listada na categoria de companhias mainline (grandes), na 16ª posição. Essa categoria é liderada pela AirBaltic.

A Latam, parte do Latam Group, é considerada pela OAG uma megacompanhia. Nesse ranking, figura em 8º lugar, com um índice de 79,39%. A Japan Airlines foi considerada a megaempresa mais pontual, com 85,27%.

A OAG também separa as companhias de acordo com sua região de origem. No ranking de pontualidade da América Latina, a panamenha Copa Airlines é a líder, com 86,39% dos voos pontuais. A Azul é a 2ª colocada, seguida pela low-cost mexicana Volaris (82,13%). Completam a lista, do 4º ao 10º lugar: Sky (Chile), Gol, Avianca Brasil, Latam, Aerolíneas Argentinas, Aeromexico e a Caribbean Airlines (Trinidad e Tobago).

A AirBaltic é a mais pontual na Europa, enquanto na América do Norte a Hawaiian lidera. Entre as companhias do Oriente Médio/África, a Qatar é a mais pontual, com um índice de 82,95%. No grupo Ásia/Pacífico, impera a Hong Kong Airlines, vice no ranking geral

Aeronave da AirBaltic; companhia da Letônia foi a mais pontual do mundo em 2017 (Foto: Divulgação)
Aeronave da AirBaltic; companhia da Letônia foi a mais pontual do mundo em 2017 (Foto: Divulgação)

AEROPORTOS

Para analisar a pontualidade dos aeroportos, a OAG os divide em quatro categorias, de acordo com o número de assentos disponibilizados nas partidas programadas em 2017: pequenos (2,5 a 5 milhões), médios (5 a 10 milhões), grandes (10 a 20 milhões), muito grandes (20 a 30 milhões) e mega (mais de 30 milhões).

Dez aeroportos brasileiros aparecem nos rankings. O mais pontual é Confins, em Belo Horizonte, com um índice de 84,96%, em 4º lugar na categoria de aeroportos médios. Nesse grupo são listados também: Rio-Santos Dumont (6º lugar, 84,33%) e Viracopos, em Campinas (12º lugar, 83,14%). O aeroporto de Birmingham, no Reino Unido, é o líder dessa categoria.

No grupo de aeroportos pequenos, aparecem Curitiba (14º lugar, 84,65%), Recife (17º lugar, 83,61%) e Porto Alegre (20º lugar, 83,45%). Tenerife, nas Ilhas Canárias, lidera esse grupo.

Entre os aeroportos grandes, Brasília ficou em 4º lugar (84,58%), Rio-Galeão na 6ª posição (84,25%) e São Paulo-Congonhas na 8ª, com um índice de 82,32% de voos pontuais. O 1º colocado dessa categoria é Osaka, no Japão, com 88,45%.

Guarulhos, considerado um aeroporto muito grande, ficou em 11º lugar nessa categoria, com 79,7%. Minneapolis-St.Paul, nos EUA, foi o mais pontual entre os muito grandes (85,72%).

Um terminal japonês também lidera a categoria de mega-aeroportos. Tóquio-Haneda foi o mais pontual, com 86,75% de voos pontuais, seguido por Madri (83,63%) e Atlanta (82,38%).

PONTES AÉREAS

A OAG também compila dados sobre as 20 pontes aéreas —domésticas e internacionais— mais movimentadas do mundo. Em 2017, Congonhas – Santos Dumont foi a 5ª doméstica mais movimentada, com 39.325 voos —média de 107 por dia. Nessa rota, a companhia mais pontual foi a Gol, com índice de 80,7% de voos pontuais, seguida pela Avianca (79,4%).

A ponte aérea doméstica mais movimentada do mundo foi Jeju – Seul Gimpo, na Coreia do Sul, com 64.991 voos. Em seguida aparecem a ponte australiana Melbourne – Sydney (54.419 voos), a indiana Mumbai-Nova Déli (47.462 voos) e a japonesa Fukuoka – Tóquio-Haneda (42.835 voos).

Entre as rotas internacionais, as três mais movimentadas ficam na Ásia. Hong Kong – Taipei (Taiwan), com 29.494 voos em 2017, lidera o ranking. Em 2º lugar aparece Kuala Lumpur (Malásia) – Cingapura, com 29.383 voos. Na 3ª posição, Jacarta – Cingapura, com 26.872 voos.

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Azul passa a lacrar manche para evitar que pilotos escrevam ofensas https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2015/11/05/azul-lacra-manche-para-evitar-que-pilotos-escrevam-ofensas/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2015/11/05/azul-lacra-manche-para-evitar-que-pilotos-escrevam-ofensas/#comments Thu, 05 Nov 2015 09:00:35 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1434 Manche lacrado

A Azul passou a lacrar o manche das aeronaves Embraer 190 e 195 para evitar que pilotos escrevam nele.

Em outubro, a Folha revelou que pilotos da empresa estavam usando o manche para escrever ofensas contra chefes, colegas e a própria empresa.

Para conseguir ver as ofensas era preciso remover uma parte do manche; as inscrições ficam no verso, feitas com caneta esferográfica.

Um dos manches de avião da Azul que haviam sido usados para escrever ofensas
Um dos manches de avião da Azul que haviam sido usados para escrever ofensas

Agora, os manches passaram a ser protegidos por lacre numerado, o que permite identificar em qual avião cada lacre está; tampouco possível remover a tampa do manche sem romper o lacre, o que impede que os pilotos anônimos tentem recorrer ao artifício novamente.

Procurada, a Azul não se manifestou. Em outubro, por ocasião da primeira reportagem sobre o manche, a empresa havia dito repudiar qualquer prática discriminatória e que iria investigar o caso para tomar providências.

 

 

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American Airlines é um competidor implacável, diz Azul https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/08/08/american-airlines-e-um-competidor-implacavel-diz-azul/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/08/08/american-airlines-e-um-competidor-implacavel-diz-azul/#comments Fri, 08 Aug 2014 20:11:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1338 O diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, afirmou que a concorrência com a American Airlines, que recentemente anunciou voos de Miami e Nova York para Campinas, vai ser dura, mas positiva para o mercado.

“A American é uma competidora implacável. Eles não entram em nenhuma partida para perder. Isso é bom e deixa a gente mais forte para competir”, disse Beting.

Para o executivo, as duas empresas têm diferenciais competitivos. “A American tem as conexões com voos dentro dos Estados Unidos e a Azul oferece essa mesma capilaridade dentro do Brasil.”

Questionado sobre as negociações de um acordo de compartilhamento com a Jetblue, empresa “meio-irmã” da Azul —as duas têm como fundador o empresário David Neeleman— ele não quis comentar:

“Nada a comentar. Estamos estudando opções. Faz parte do jogo ter um parceiro, mas só vamos anunciar isso na hora certa.”

A American vai começar a voar diariamente de Miami para Campinas em 2 de dezembro. E também terá um voo de Nova York para Campinas, com três frequências semanais, começando em 1º de dezembro. Os voos serão feitos com o Boeing 767-300.

A Azul também deve iniciar operações para os EUA em dezembro e vai voar com o jato Airbus 330-200. A empresa deve começar com voos diários para Miami (Fort Lauderdale) e Orlando. Pouco depois, a empresa deve iniciar voos para Nova York. A partir de 2017, a operação internacional será reforçada com cinco A-350, mais novo avião da Airbus que entra em operação comercial no final deste ano.

 

 

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