Senhores Passageiros https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br sobre aeroportos, aviões e afins Thu, 23 Apr 2020 18:04:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pandemia transforma treinamentos de pilotos, que ficam mais virtuais https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/pandemia-transforma-treinamentos-de-pilotos-que-ficam-mais-virtuais/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/pandemia-transforma-treinamentos-de-pilotos-que-ficam-mais-virtuais/#respond Thu, 23 Apr 2020 01:47:51 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/5b3ff919c3a3bc0d9ba8459c8d61c169c79015c81b89202ffc2f97568aa1b913_5ae4f99119b38.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2877 A pandemia do novo coronavírus derrubou em 80% o número de voos no planeta, segundo estimativa do início deste mês feita pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

O relatório mais recente da entidade prevê queda de US$ 314 bilhões (R$ 1,7 trilhão) nas receitas de passageiros das companhias aéreas em todo o mundo, uma redução de 55% em relação a 2019.

Com aviões em solo e pilotos em casa de quarentena, a crise afeta a rotina de treinamentos desses profissionais da aviação, que passam por cursos teóricos e práticos anualmente a fim de revalidar suas habilitações.

A habilitação que permite a um piloto de avião voar determinado tipo de aeronave é válida por um ano.

Seguindo medidas adotadas pelos reguladores americanos e europeus, no Brasil a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prorrogou por 120 dias a validade de habilitações, certificados e autorizações com vencimento entre fevereiro e junho deste ano.

Em condições normais, próximo à data de vencimento os pilotos passam por uma extensa jornada de recapitulações que costumam ocupar quatro dias e envolvem tanto aulas teóricas como situações práticas.

Administrar a primeira parte em tempos de coronavírus, em tese, não seria tão complicado.

Companhias como a Latam já caminhavam para transformar esses cursos teóricos em aulas disponíveis em uma plataforma de ensino a distância. A pandemia acelerou esse processo.

A maior parte desse treinamento, cerca de um dia e meio, é ocupada por revisões de diferentes sistemas do avião. Dependendo do ano, o foco recai sobre alguns sistemas em particular, de modo que após quatro revisões anuais o piloto tenha revisto a totalidade de funções.

Outro importante treinamento teórico que agora deve ser adaptado para uma versão a distância é o de cargas perigosas, como equipamentos eletrônicos com baterias de lítio, material de exames clínicos e substâncias químicas.

Os pilotos reveem o que fazer em uma emergência, seja ela relacionada ou não com a carga. Além disso, são revisados os procedimentos da burocracia de voo quando uma carga perigosa está a bordo do avião.

Os outros dois dias de treinamentos costumam ser direcionados para revisão de regulamentos aeronáuticos e tópicos de meteorologia, emergências gerais e uma avaliação da performance de cada piloto nos últimos 12 meses.

Já a parte do treinamento que envolve os simuladores foi mais comprometida pela pandemia. É no simulador que os pilotos treinam situações de voo, como decolagens, pousos e eventuais panes. As companhias reservam para seus pilotos vagas nesses simuladores, que costumam ser concorridos.

Em decorrências das medidas de distanciamento social para frear o contágio do novo coronavírus, esses locais foram temporariamente fechados.

A Latam afirmou que “os cursos e revalidações que necessariamente são presenciais —como aulas em simuladores para os pilotos e cursos em que é necessário o treinamento prático com equipamentos— estão temporariamente suspensos e devem ser retomados a partir de julho, sempre em conformidade com as determinações e orientações da Anac e autoridades de saúde”.

Segundo a companhia, a maioria de seus treinamentos para tripulantes já estava disponível em plataforma digital, “em que pilotos e comissários acessam o conteúdo das aulas e são acompanhados por um instrutor online em um chat”.

Cursos que não estavam na plataforma e podem ser realizados de forma remota já estão sendo ministrados por meio de videoconferência após autorização dos reguladores.

A Gol informou que seus treinamentos em simuladores “foram suspensos em março, com a readequação necessária pelo impacto do coronavírus”. A empresa diz que está se reorganizando “com a expectativa de retomada até o fim de maio”.

A Azul disse que “logo após o início da quarentena no estado de São Paulo, a companhia suspendeu todos os treinamentos presenciais dos pilotos e criou cursos na modalidade EAD, com o objetivo de manter os profissionais proficientes e atualizados dentro dos procedimentos da Azul”.

O retorno dos treinamentos presenciais dependerá de novas recomendações sanitárias, informou a empresa.

 

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Esta “temporada” do Senhores Passageiros se encerra com este texto. Agradeço aos leitores que, nestes dois anos e meio desde a retomada do blog, me honraram com sua audiência.

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Após Azul, Avianca colombiana terá parceria mais extensa com a Gol https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/29/apos-azul-avianca-colombiana-tera-parceria-mais-extensa-com-gol/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/29/apos-azul-avianca-colombiana-tera-parceria-mais-extensa-com-gol/#respond Tue, 29 Oct 2019 20:23:27 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/800px-PR-GUR_Boeing_737_GOL_8185222555-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2743 A Gol anunciou nesta terça-feira (29) que firmou parceria com a companhia colombiana Avianca para compartilhamento de voos entre as duas empresas.

Estão contemplados 60 destinos nacionais e 16 internacionais da Gol, em 11 países, e 26 destinos da Avianca na Colômbia e outros 50 na América e Europa.

Com o codeshare —quando duas companhias aéreas vendem passagens uma da outra, em um voo operado com o código próprio da empresa—, os passageiros viajam com apenas uma passagem em voos com conexões das duas empresas, despachando a bagagem diretamente para o destino final.

O acordo está sujeito a aprovações governamentais, e os primeiros bilhetes devem começar a ser vendidos no fim de novembro.

É a segunda parceria que a Avianca colombiana estabelece com uma brasileira depois do colapso da Avianca Brasil, que foi suspensa pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em junho —apesar do mesmo nome, as duas empresas mantinham estruturas distintas.

Em setembro, Azul e Avianca anunciaram um acordo que permite o acesso de passageiros da empresa colombiana a 27 destinos da Azul no Brasil.

A parceria com a Gol, no entanto, tende a ir mais longe, já que em breve as companhias assinarão um acordo de passageiro frequente que permitirá aos clientes dos programas de fidelidade das duas companhias, o Smiles da Gol e o LifeMiles da Avianca, acumularem e resgatarem milhas nos voos de ambas as empresas.

E até o final do primeiro trimestre de 2020, a Gol prevê iniciar as vendas dos voos da Avianca em seus canais, tanto entre Brasil e Colômbia e Brasil-Peru, como nas rotas do interior desses países e demais destinos operados pela Avianca Holdings.

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Alianças com Avianca e Copa serão foco da United na América Latina https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/26/aliancas-com-avianca-e-copa-serao-foco-da-united-na-america-latina/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/10/26/aliancas-com-avianca-e-copa-serao-foco-da-united-na-america-latina/#respond Sat, 26 Oct 2019 11:00:22 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/67718924_488768721945419_1922560639255288810_n-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2729 Chicago O inesperado acordo entre Latam e Delta, anunciado há cerca de um mês, foi comparado pelo presidente-executivo da United, Oscar Munoz, a um movimento típico de “Game of Thrones”.

“Todo esse negócio de alianças é muito como ‘Game of Thrones’. Todo mundo quer evitar o Casamento Vermelho”, afirmou ele durante evento da United com jornalistas nesta sexta-feira (25), em Chicago.

A analogia com o seriado da HBO, repleto de estrategemas, traições e mortes, várias delas ocorridas durante o citado casamento, se explica pelo fato de Latam e Delta cultivarem até então parcerias duradouras com as rivais American e Gol.

Apesar da espirituosa comparação, porém, o acordo que surpreendeu o mercado não deve mudar os planos da United para o Brasil.

A companhia americana é uma importante parceira da Azul, tendo uma fatia de 10% em ações da empresa brasileira, e negocia agora um ambicioso acordo de joint-venture com a Azul, a colombiana Avianca e a panamenha Copa para rotas entre EUA e a América Latina.

Enquanto a aliança entre Latam e Delta tem o potencial de turbinar a presença desta última na América do Sul, a United indica que seu foco será incrementar os voos para Bogotá (hub da Avianca) e Cidade do Panamá (hub da Copa).

Foi o que afirmou ao blog Andrew Nocella, diretor comercial da United, durante o evento em Chicago.

De acordo com ele, a United não planeja inaugurar novas rotas para o Brasil. Hoje, a companhia opera em São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão) para quatro destinos nos EUA: Nova York (Newark), Chicago, Washington e Houston.

É mais do que oferece a Delta, que liga São Paulo e Rio a Atlanta e Nova York, mas inferior à presença da American, que opera em quatro cidades brasileiras —São Paulo, Rio, Brasília e Manaus— com voos para Nova York, Dallas, Los Angeles e Miami. A cidade da Flórida, aliás, é o principal hub de entrada de latino-americanos nos EUA.

Nocella afirmou que a United não estuda abrir rotas do Brasil para os EUA partindo do Norte ou Nordeste —onde a Azul tem um hub, Recife. Segundo ele, a “estratégia da United em fortalecer os hubs de Bogotá e Cidade do Panamá será a mais acertada”.

Esse movimento, porém, deixa de fora a Azul, cujos três hubs —Campinas, Belo Horizonte e Recife— não são atendidos por voos da United.

O jornalista viajou a convite da United

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Mudanças no Smiles dificultam acúmulo de milhas e reduzem benefícios https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/03/01/mudancas-no-smiles-dificultam-acumulo-de-milhas-e-reduzem-beneficios/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/03/01/mudancas-no-smiles-dificultam-acumulo-de-milhas-e-reduzem-beneficios/#respond Fri, 01 Mar 2019 11:00:53 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/688179e789ae23bdc821ad2a1a7d45d845657552b6c0e9ee9250b68b9bd61ce4_5ae88d3704f72-320x213.jpg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2379 O Carnaval começa menos animado para os clientes Smiles. Isso porque o novo regulamento do programa de fidelidade da Gol, que entra em vigor nesta sexta-feira (1º), torna mais difícil para o passageiro acumular milhas, subir de categoria e ter acesso a bilhetes cortesia, entre outras más notícias.

Antes, ao comprar uma passagem da Gol, os passageiros acumulavam milhas de acordo com o seguinte esquema de tarifas:

Promo – 1 milha por real

Light – 2 milhas por real

Plus – 3 milhas por real

Max – 4 milhas por real

Agora, o acúmulo será contabilizado da seguinte forma:

Promo – 1 milha por real

Light – 1 milha por real

Plus – 2 milhas por real

Max – 3 milhas por real

Ficará mais difícil também migrar de categoria. O programa da Gol conta com quatro: Smiles, Prata, Ouro e Diamante.

Como todo programa de fidelidade, a ideia aqui é recompensar os passageiros mais frequentes com benefícios —descontos, prioridade em listas de espera— e mimos —prioridade no embarque e acesso a salas VIP em aeroportos, por exemplo.

Para se qualificar a uma categoria mais alta, as companhias levam em conta as chamadas milhas qualificáveis, que são obtidas de forma diferente das milhas (ou pontos, dependendo da empresa) tradicionais.

O Smiles tinha um diferencial interessante: era o único programa de fidelidade de companhia aérea brasileira que contabilizava como qualificável as milhas que o passageiro transferia do cartão de crédito. A partir desta sexta-feira, porém, não mais.

Renderão milhas para subir de categoria apenas aquelas obtidas por voos, pelo Clube Smiles (espécie de assinatura mensal) e pelos cartões de crédito Smiles.

As milhas transferidas de outros cartões de crédito para o Smiles contarão apenas para emitir passagens.

Para avançar nas categorias do programa, o cliente dispõe de dois caminhos: acumular as milhas qualificáveis necessárias ou o número de trechos necessários.

Mas a definição de trecho também mudou —para pior.

Antes, um voo de Congonhas para Belém com escala em Brasília contava como dois trechos. A partir desta sexta, contará como um só, não importando a quantidade de conexões.

Uma boa notícia, ao menos: trechos emitidos com milhas Smiles continuam contando para subir de categoria, ao contrário de outros programas de fidelidade, nos quais passagens emitidas com milhas são desprezadas nessa conta.

O corte de benefícios não deixou de fora nem os clientes Diamante, a categoria mais “top” do Smiles.

O bilhete cortesia anual para acompanhante será limitado a voos Gol domésticos e na América do Sul —destinos nos Estados Unidos, por exemplo, ficam de fora, num momento em que a Gol retomou voos para Miami e Orlando.

O teto para resgate de milhas por clientes Diamante também subiu, indo de 25 mil para 35 mil milhas. O benefício é vantajoso em datas de alta demanda, quando o passageiro geralmente precisa de mais milhas para resgatar uma passagem. Agora, pode ocorrer de um bilhete custar 10 mil milhas a mais.

Em compensação, passageiros que pertencem à categoria Diamante poderão reservar um bilhete usando a Tarifa Garantida, que congela o preço da passagem por cinco dias. Já disponível para passagens emitidas com milhas, agora o benefício poderá ser usado por esses clientes até cinco vezes no ano para passagens pagas em reais.

Já os clientes da categoria Ouro perderão um benefício importante: o direito de levar gratuitamente um acompanhante para as salas VIP, o Gol Premium Lounge, nos aeroportos de Guarulhos e Galeão. A partir desta sexta, o acompanhante terá de pagar pelo acesso.

O novo regulamento do Smiles pode ser lido aqui.

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Gol terá cheeseburguer no serviço de bordo gratuito em algumas rotas https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/02/27/gol-tera-cheeseburguer-no-servico-de-bordo-gratuito-em-algumas-rotas/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2019/02/27/gol-tera-cheeseburguer-no-servico-de-bordo-gratuito-em-algumas-rotas/#respond Wed, 27 Feb 2019 18:27:55 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/WhatsApp-Image-2019-02-27-at-15.24.08-320x213.jpeg https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2374 Os biscoitinhos integrais, doces e salgados, oferecidos pela Gol em voos nacionais ganharão a companhia de cheeseburguer e pão de queijo em algumas rotas.

Quem voar entre Congonhas-Brasília e Congonhas-Santos Dumont terá a opção do pão de queijo no café da manhã, das 6h às 10h, às segundas e terças.

Já os passageiros das rotas Congonhas-Salvador e Salvador-Fortaleza ganharão a partir desta sexta-feira (1º) um cheeseburguer como parte do serviço de bordo em voos das 17h às 23h.

Desde julho de 2018, a Gol já oferecia cerveja e hambúrguer em voos da ponte aérea Rio-São Paulo às quintas e sextas-feiras, no final da tarde e início da noite.

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Primeiro Boeing 737 MAX do Brasil inicia voos neste mês pela Gol https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/primeiro-boeing-737-max-do-brasil-inicia-voos-neste-mes-pela-gol/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/07/05/primeiro-boeing-737-max-do-brasil-inicia-voos-neste-mes-pela-gol/#respond Thu, 05 Jul 2018 15:03:17 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/IMG_20180615_155805-min-320x213.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2156 A Gol já recebeu seu primeiro Boeing 737 MAX, com previsão de entrada em operação ainda neste mês. Será o primeiro MAX de uma companhia brasileira. Na América do Sul, a Aerolíneas Argentinas foi, em 2017, a primeira a operar a nova versão da família 737, o jato comercial mais vendido do mundo.

As diferenças visuais mais marcantes —ainda assim discretas para aqueles menos familiarizados com aviões— ficam por conta dos winglets divididos em dois e do desenho da carapaça dos motores, que termina em “dentes” como no irmão maior 787.

Winglets divididos em dois na ponta da asa e os "dentes" na carapaça do motor diferenciam o 737 MAX da versão anterior (Foto: Wikimedia Commons)
Winglets divididos em dois na ponta da asa e os “dentes” na carapaça do motor diferenciam o 737 MAX da versão anterior (Foto: Wikimedia Commons)

Os winglets são prolongamentos que melhoram a aerodinâmica da asa, reduzindo o consumo de combustível. Este, aliás, é cerca de 13% menor em relação ao anterior 737 NG (New Generation), segundo a Boeing.

O diretor de ativos aeronáuticos da Gol, André Cruz, afirmou à Folha que a Gol espera operar seis MAX até dezembro deste ano. Ao todo, foram encomendados 120 aviões com previsão de entrega até 2028.

A companhia é a maior operadora de Boeings na América Latina, com uma frota de 118 737 —27 da versão menor -700 e 92 -800.

O novo avião será usado principalmente nas novas rotas internacionais da Gol para Miami e Orlando, nos EUA, saindo de Brasília e Fortaleza a partir de novembro.

Antes, porém, será testado em algumas das rotas longas da companhia, como Guarulhos-Recife e Guarulhos-Punta Cana, na República Dominicana.

Segundo Cruz, a rota Brasília-Orlando será a mais longa de um 737 MAX no mundo, com um voo de oito horas. O MAX tem uma autonomia de 6.150 km, ganho de até 1.075 km em relação ao modelo anterior.

Interior do novo 737 MAX da Gol terá compartimentos maiores para bagagem de mão (Foto: Divulgação)
Interior do novo 737 MAX da Gol terá compartimentos maiores para bagagem de mão (Foto: Divulgação)

No interior, a principal diferença notada pelos passageiros será nos compartimentos para bagagem de mão, os chamados “bins”.

“O MAX vai ter o que chamamos de big bin, com pivotamento diferente do atual que vai permitir colocar a mala de mão em pé, em vez de deitada. Isso vai nos permitir pelo menos mais 46 malas de mão a bordo da aeronave”, afirmou Cruz.

O executivo da Gol citou ainda o aumento das galleys, espaços na dianteira e na traseira do avião onde são armazenados suprimentos e onde a tripulação prepara as refeições.

“As galleys têm que ser capazes de suportar um serviço quente e um café da manhã, que é um pouco diferente do perfil de voo que temos hoje. As galleys, tanto a dianteira quanto a traseira, foram readequadas, e pro MAX temos a G2. É uma segunda galley de frente pra principal, no lado direito de quando você entra no avião.”

Com capacidade para 186 passageiros, o MAX da Gol terá as cinco primeiras fileiras com espaço maior entre os assentos, como ocorre hoje no Gol + Conforto, que pode ganhar outro nome para diferenciar os novos serviços internacionais da companhia.

O pitch (distância entre assentos) terá as já conhecidas 33 polegadas nessas fileiras premium e 29/30 polegadas na econômica. Segundo Cruz, os novos bancos slim, mais finos e de couro, aumentam a sensação de espaço. “Você senta em uma poltrona com pitch 29 ou 30 mas tem a sensação de estar sentando numa 30 ou 31.”

Falando em espaço, um ponto sensível no lançamento do MAX no exterior, no ano passado, foi o tamanho dos banheiros, que foram reduzidos. Reclamações de tripulantes da American Airlines e da Ryanair, duas companhias que já operam o avião, causaram desconforto.

O executivo da Gol disse não ver mudança significativa no tamanho do banheiro e afirmou que a média de estatura do brasileiro é menor se comparada à média europeia e americana.

O MAX 8 é a segunda menor versão da família MAX, que vai do modelo 7 (138 a 153 passageiros) até o 10 (188 a 204), que tentará preencher o vácuo deixado pelo fim do 757 no mercado de aviões médios.

No mercado de aeronaves menores, usadas principalmente na aviação regional, a parceria fechada com a Embraer formalizada nesta quinta-feira (5) dá ao portfólio da Boeing um ativo importante no mercado de aviação regional, que usa aeronaves menores como as brasileiras.

O E195, maior modelo da Embraer, acomoda entre 120 e 146 passageiros, enquanto o menor, E175, entre 80 e 90.

A aliança foi uma reação à compra pela europeia Airbus da divisão de jatos C-Series da canadense Bombardier, principal concorrente da Embraer.

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Gol inaugura ‘Portão Hexa’ em Congonhas à espera da Copa https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/gol-inaugura-portao-hexa-em-congonhas-a-espera-da-copa/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/gol-inaugura-portao-hexa-em-congonhas-a-espera-da-copa/#respond Thu, 07 Jun 2018 22:08:02 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/foto-editada-1-1-min-1-320x213.jpeg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=2071 O passageiro que embarcar —ou desembarcar— no portão 6 do aeroporto de Congonhas a partir desta quinta-feira (7) vai notar que a Copa do Mundo está chegando.

A Gol, companhia aérea que desde 2013 é a transportadora oficial da seleção, inaugurou no seu principal hub doméstico o “Portão Hexa”, com decoração especial no finger que inclui piso que imita gramado, painéis com fotos históricas e hino nacional no alto-falante. Os campeões do mundo Rivellino (1970) e Marcos (2002) participaram da cerimônia.

O primeiro voo a partir do portão, com destino ao Santos Dumont, no Rio, teve a numeração alterada para 2018, encerrando o projeto da Gol que numerou voos com os anos dos títulos do Brasil em Copas do Mundo —1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff (à dir.), fala durante inauguração do Portão Hexa em Congonhas. Os campeões do mundo Marcos (à esq.) e Rivelino também participaram, além de um sósia de Neymar
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff (à dir.), fala durante inauguração do ‘Portão Hexa’ em Congonhas, que teve os campeões do mundo Marcos (à esq.) e Rivelino, além do sósia de Neymar (Foto: Daniel Zappe/Divulgação)

Em entrevista ao blog, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que este segundo trimestre consolida as mudanças da “nova Gol”, como a companhia chama o processo de renovação pelo qual passa desde o ano passado.

“Teremos a conclusão da atualização de todas as aeronaves para o interior da nova Gol, com bancos de couro e tomadas USB em todos os assentos. Hoje, 90% da frota já está com esse padrão”, afirmou Kakinoff. Ele lembrou que, durante a Copa, os voos da companhia terão TV ao vivo.

Kakinoff disse ainda que até o fim do ano a Gol apresentará um novo aplicativo, mais intuitivo, que vai oferecer voos ao usuário com base no compartilhamento de informações com outros aplicativos como calendário.

A aérea, que fechou abril com 34% de participação no mercado doméstico, pouco à frente da Latam (32%), se prepara para a chegada do novo Boeing 737 MAX 8 —será a primeira companhia brasileira a operar o jato.

Ele será utilizado a partir de outubro na retomada de duas rotas internacionais —Miami e Orlando— que haviam sido suspensas pela Gol em 2016, no auge da crise econômica.

Os voos sairão de Brasília e Fortaleza, o novo hub da companhia em parceria com Air France e KLM, que inauguraram em maio voos diretos da capital cearense para Paris e Amsterdã, respectivamente.

A encomenda da Gol junto à Boeing é de 120 aeronaves, com entrega prevista até 2028 —25 delas entre 2018 e 2020.

Vale lembrar que, apesar de ser a transportadora oficial da seleção, não foi um Boeing da Gol que levou os jogadores e equipe técnica para a Inglaterra, onde a seleção tem dois amistosos antes da Copa da Rússia.

Como a companhia brasileira não voa para Londres, a CBF fretou um Airbus A340 da companhia AirX Charter, sediada na pequena ilha europeia de Malta, para levar os jogadores e equipe técnica até o Reino Unido.

Nesse voo, realizado no último dia 28, a Gol forneceu itens personalizados como máscaras de dormir e travesseiros.

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Azul é a única aérea brasileira entre as 20 companhias mais pontuais do mundo; veja ranking https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/azul-e-a-unica-aerea-brasileira-entre-as-20-companhias-mais-pontuais-do-mundo-veja-lista/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2018/01/10/azul-e-a-unica-aerea-brasileira-entre-as-20-companhias-mais-pontuais-do-mundo-veja-lista/#respond Wed, 10 Jan 2018 18:00:06 +0000 https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/embraer-195-azul-180x123.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1628 A Azul ficou entre as 20 companhias aéreas mais pontuais do mundo em 2017 e foi a brasileira mais bem posicionada no ranking anual de pontualidade divulgado nesta quarta-feira (10) pela OAG, consultoria britânica especializada em inteligência de aviação.

O ranking considera o registro de 57 milhões de voos em todo o ano passado no mundo para criar um índice de “performance pontual”. A OAG considera como pontual um voo que decolou ou pousou com uma diferença de tempo menor que 15 minutos em relação ao previsto.

Em 12º lugar no ranking geral, a Azul teve 84,14% dos voos pontuais segundo o critério da OAG. AirBaltic (90,01%), da Letônia, Hong Kong Airlines (88,83%) e Hawaiian Airlines (87,24%) foram as três mais pontuais do mundo.

Considerando apenas companhias low-cost, a Azul aparece em 5º lugar. Nessa categoria também está incluída a Gol, em 8º lugar, com um índice de 81,73% de voos pontuais. A espanhola Vueling lidera esse grupo, com um índice de 85,25%.

A Avianca é a brasileira que vem em seguida, com um índice de pontualidade de 81,44%. A empresa, porém, é listada na categoria de companhias mainline (grandes), na 16ª posição. Essa categoria é liderada pela AirBaltic.

A Latam, parte do Latam Group, é considerada pela OAG uma megacompanhia. Nesse ranking, figura em 8º lugar, com um índice de 79,39%. A Japan Airlines foi considerada a megaempresa mais pontual, com 85,27%.

A OAG também separa as companhias de acordo com sua região de origem. No ranking de pontualidade da América Latina, a panamenha Copa Airlines é a líder, com 86,39% dos voos pontuais. A Azul é a 2ª colocada, seguida pela low-cost mexicana Volaris (82,13%). Completam a lista, do 4º ao 10º lugar: Sky (Chile), Gol, Avianca Brasil, Latam, Aerolíneas Argentinas, Aeromexico e a Caribbean Airlines (Trinidad e Tobago).

A AirBaltic é a mais pontual na Europa, enquanto na América do Norte a Hawaiian lidera. Entre as companhias do Oriente Médio/África, a Qatar é a mais pontual, com um índice de 82,95%. No grupo Ásia/Pacífico, impera a Hong Kong Airlines, vice no ranking geral

Aeronave da AirBaltic; companhia da Letônia foi a mais pontual do mundo em 2017 (Foto: Divulgação)
Aeronave da AirBaltic; companhia da Letônia foi a mais pontual do mundo em 2017 (Foto: Divulgação)

AEROPORTOS

Para analisar a pontualidade dos aeroportos, a OAG os divide em quatro categorias, de acordo com o número de assentos disponibilizados nas partidas programadas em 2017: pequenos (2,5 a 5 milhões), médios (5 a 10 milhões), grandes (10 a 20 milhões), muito grandes (20 a 30 milhões) e mega (mais de 30 milhões).

Dez aeroportos brasileiros aparecem nos rankings. O mais pontual é Confins, em Belo Horizonte, com um índice de 84,96%, em 4º lugar na categoria de aeroportos médios. Nesse grupo são listados também: Rio-Santos Dumont (6º lugar, 84,33%) e Viracopos, em Campinas (12º lugar, 83,14%). O aeroporto de Birmingham, no Reino Unido, é o líder dessa categoria.

No grupo de aeroportos pequenos, aparecem Curitiba (14º lugar, 84,65%), Recife (17º lugar, 83,61%) e Porto Alegre (20º lugar, 83,45%). Tenerife, nas Ilhas Canárias, lidera esse grupo.

Entre os aeroportos grandes, Brasília ficou em 4º lugar (84,58%), Rio-Galeão na 6ª posição (84,25%) e São Paulo-Congonhas na 8ª, com um índice de 82,32% de voos pontuais. O 1º colocado dessa categoria é Osaka, no Japão, com 88,45%.

Guarulhos, considerado um aeroporto muito grande, ficou em 11º lugar nessa categoria, com 79,7%. Minneapolis-St.Paul, nos EUA, foi o mais pontual entre os muito grandes (85,72%).

Um terminal japonês também lidera a categoria de mega-aeroportos. Tóquio-Haneda foi o mais pontual, com 86,75% de voos pontuais, seguido por Madri (83,63%) e Atlanta (82,38%).

PONTES AÉREAS

A OAG também compila dados sobre as 20 pontes aéreas —domésticas e internacionais— mais movimentadas do mundo. Em 2017, Congonhas – Santos Dumont foi a 5ª doméstica mais movimentada, com 39.325 voos —média de 107 por dia. Nessa rota, a companhia mais pontual foi a Gol, com índice de 80,7% de voos pontuais, seguida pela Avianca (79,4%).

A ponte aérea doméstica mais movimentada do mundo foi Jeju – Seul Gimpo, na Coreia do Sul, com 64.991 voos. Em seguida aparecem a ponte australiana Melbourne – Sydney (54.419 voos), a indiana Mumbai-Nova Déli (47.462 voos) e a japonesa Fukuoka – Tóquio-Haneda (42.835 voos).

Entre as rotas internacionais, as três mais movimentadas ficam na Ásia. Hong Kong – Taipei (Taiwan), com 29.494 voos em 2017, lidera o ranking. Em 2º lugar aparece Kuala Lumpur (Malásia) – Cingapura, com 29.383 voos. Na 3ª posição, Jacarta – Cingapura, com 26.872 voos.

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Avião da Gol é atingido por pássaro ao pousar no Santos Dumont https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/aviao-da-gol-e-atingido-por-passaro-ao-chegar-no-santos-dumont/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2015/09/01/aviao-da-gol-e-atingido-por-passaro-ao-chegar-no-santos-dumont/#comments Tue, 01 Sep 2015 15:57:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1390 Um Boeing 737-700 da Gol foi atingido por um pássaro nesta segunda-feira (31/8) quando estava prestes a pousar no aeroporto Santos Dumont, no Rio.

A aeronave, com capacidade para 138 passageiros, havia partido às 13h10 de Congonhas e pousou às 13h59 no Santos Dumont. O pássaro atingiu o nariz do avião, onde fica o radar.

Em nota, a Gol diz o “pouso e desembarque foram realizados normalmente e a aeronave foi encaminhada para manutenção”. O avião já voltou a voar na ponte aérea, segundo o Flight Radar, que monitora online os voos.

Em 2014,  o último dado disponível, houve 1.495 colisões com pássaros no Brasil, segundo o Cenipa, o órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos. Desse total, 535 foram durante a aproximação para o pouso.

Colisões com pássaros representam risco à aviação. Foi em um incidente assim que um Airbus A319 teve que fazer um pouso de emergência no rio Hudson em 2011. Na ocasião, pássaros atingiram os dois motores do avião, num episódio que ficou conhecido depois como “milagre do rio Hudson”.

Correção às 19h25: o Boeing 737-700 da Gol leva até 138 passageiros, não 144.

 

 

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Viracopos terá três companhias voando para os EUA: American, Azul e Gol https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/31/viracopos-tera-tres-companhias-voando-para-os-eua/ https://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/2014/07/31/viracopos-tera-tres-companhias-voando-para-os-eua/#comments Thu, 31 Jul 2014 20:36:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://senhorespassageiros.blogfolha.uol.com.br/?p=1329 A Azul, que domina o aeroporto de Viracopos nas rotas domésticas, terá bastante concorrência no mercado internacional. Além da Gol, que iniciou no dia 19 de julho um voo com escalas para Miami e Orlando, a American Airlines também vai conectar Campinas aos EUA.

A empresa americana inaugura em 2 de dezembro um voo diário de Miami para Campinas. E lançará um voo de Nova York (JFK), com três frequências semanais, a partir de 1º de dezembro. Campinas será o décimo destino da American no Brasil. Os voos serão operados com um Boeing 767-300, adaptado com a nova configuração da companhia, com assentos totalmente reclináveis na classe executiva.

A Gol voa para a Flórida com escala em Santo Domingo (República Dominicana). De lá, o passageiro pode seguir para Orlando ou para Miami. A operação é feita com o Boeing 737-800.

A Azul deve iniciar os voos para Miami e Orlando até o final do ano. Inicialmente os voos serão feitos com o A330-200. A empresa também tem planos de voar para Nova York.

Além dos voos para os EUA, o aeroporto de Viracopos oferece voos para Lisboa (Portugal): são três voos semanais da TAP.

Outra companhia estrangeira que já anunciou planos de voar para Campinas é a Copa Airlines, do Panamá. Em dezembro, a empresa, que também opera com o Boeing 737, lança um voo diário para o Panamá. A partir da Cidade do Panamá, é possível fazer conexões para Miami e outros 68 destinos em 30 países nas Américas do Norte, Central, Sul e Caribe.

Agradeço ao leitor Guilherme Chrispim pela dica da Copa

 

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